Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Número de dispositivos inteligentes sobe no Brasil e muda maneiras de consumo

Dados da FGV mostram que o Brasil tem atualmente mais de um smartphone por habitante

  • D
  • Do Estúdio

Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 06:00

. Crédito: Gilles Lambert / Unsplash

O mercado da tecnologia vem crescendo constantemente e aceleradamente no mundo. No Brasil não seria diferente. Nos últimos dois anos, dados divulgados pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que a transformação digital e o acesso à tecnologia da informação aconteceram de forma acelerada no país e atingiu números que deveriam ser alcançados apenas em quatro anos.

Rodrigo Paolilo, fundador e Ceo da Rede+, empresa de Inovação Corporativa, explica que este crescimento se deve muito a pandemia: “A gente já vivia em uma era da revolução da transformação através da revolução da informação. Com a pandemia, a necessidade de isolamento social fez a gente repensar a forma de viver, de trabalhar e de consumir. Isso já vinha acontecendo, só fez ser acelerado. A mudança nas formas de consumir e ver o mundo interferiu em tudo. Os investimentos corporativos das organizações bateram recordes na transformação digital nos últimos anos no país. Isso mostra a necessidade de adaptação ao padrão de consumo do brasileiro”.

Dados da FGV também mostram que o Brasil tem atualmente mais de um smartphone por habitante. São 242 milhões de celulares inteligentes em uso no país, que tem pouco mais de 214 milhões de habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa diz ainda que, ao adicionar notebooks e tablets, são ao todo 352 milhões de dispositivos portáteis no Brasil, o equivalente a 1,6 por pessoa.

Se o número de dispositivos inteligentes subiu no Brasil, o envolvimento da população com a tecnologia também cresceu. Todo esse acesso, seja por meio de smartphones ou outros aparelhos, influenciam na maneira de consumir. A maior parte da população aderiu, por exemplo, ao PIX. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central em outubro, o número de usuários da transação bancária ultrapassa 126 milhões e a quantidade de chaves cadastradas chegou a 478,3 milhões.

Os números do entretenimento também comprovam o maior envolvimento da tecnologia. Os serviços de streaming representam 21% do tempo de consumo de vídeos dentro de casas brasileiras e a rede Globo conseguiu se firmar no streaming com o Globoplay, chegando ao número de 20 milhões de usuários no país, assumindo a liderança frente às concorrentes Netflix, Amazon Prime e HBO Max.

Toda essa movimentação fez com que as organizações brasileiras fizessem um incremento de cerca de R$ 6 bilhões em transformação digital em um ano de pandemia e de impacto relevante da Covid-19 nos negócios, de acordo com uma pesquisa anual sobre o mercado brasileiro de TI e Uso nas Empresas da FGV. “Não tem um segmento que fique imune. Claro que alguns muito mais afetados que outros. O que a gente percebe é que, especialmente na área de comércio e saúde, as pessoas mudaram as formas de consumir e ver o mundo. Percebemos o advento da telemedicina, com diagnósticos online, acesso a tratamentos no ambiente virtual. No comércio, o crescimento absurdo do e-commerce, das plataformas de conexão e de viabilização de novos produtos e serviços através do digital. A tecnologia acelera, agiliza, mas o que muda o jogo e transforma um segmento é quando o cidadão transforma a sua forma de pensar e consumir”, ressalta Paolilo. Aparelho de terapia guiada por imagem resultou na ampliação de quase 30% na capacidade de atendimento. (Foto: Divulgação/Hospital Santa Izabel) Saúde

A telemedicina conquistou médicos e pacientes para casos clínicos e deve permanecer no sistema de saúde brasileiro. Na capital baiana, o Hospital Santa Izabel, por exemplo, usa a ferramenta desde 2020 e é um instrumento importante de interação digital com quem necessita de atendimento.  A consulta é realizada por meio de uma plataforma com respeito às regras da Lei Geral de Proteção de Dados.

O investimento em tecnologia no hospital também vem sendo realizado em outros equipamentos, como um aparelho de terapia guiada por imagem na Hemodinâmica – que resultou na ampliação em quase 30% na capacidade de atendimento da unidade – e um robô que auxilia os cirurgiões médicos em procedimentos cirúrgicos de alta performance e precisão – mais de 1.500 robóticas já foram realizadas no centro cirúrgico do Santa Izabel, desde a primeira cirurgia robótica realizada em 2019.

“Sem o uso de tecnologia, a gestão hospitalar seria praticamente impossível. O avanço da digitalização na saúde vem ampliando o acesso à medicina de ponta, em especial para as populações que estão fora dos grandes centros urbanos. Não é de hoje que as ferramentas tecnológicas fazem parte da atividade médica. Os sistemas de informação integram desde a admissão de pacientes, agenda, até os estoques e carteira de recebimentos”, explica Mônica Bezerra, diretora da Diretoria Corporativa de Tecnologia e Operações da Santa Casa da Bahia.

Este conteúdo é uma realização do CORREIO, com patrocínio da Unipar, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e apoio da Fecomércio, Hospital Santa Izabel, AJL Locadora, Comdados e Jotagê.

O Estúdio Correio produz conteúdo sob medida para marcas, em diferentes plataformas.