O futuro pensado para um artista visual

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  • Cesar Romero

Publicado em 8 de agosto de 2022 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Quando se começa a busca para se tornar um artista visual é extremamente difícil. É necessário coragem, determinação, vontade, capacidade de ouvir ‘não’ e seguir adiante. Resta ao iniciante trabalhar muito para competir com outros emergentes e os artistas já estabelecidos. É importante buscar o bem feito, não importa o aspecto econômico, a que família pertence, onde nasceu, religião ou cor da pele. 

Na busca de espaço para mostrar suas produções, estes novos artistas não têm currículo, premiações, avaliações críticas, linguagens própria, apoio das mídias e fama, requisitos exigidos que nem sempre são indispensáveis, mas cobrados pelo meio mercadológico. 

Alguns não possuem proventos para comprar material, que é caríssimo. Muitos saem das escolas de arte ou instituições de ensino e se sentem desprotegidos ao  passar da condição de aluno para profissional. As galerias profissionais têm alto custo e muito poucas investem em artistas em início de carreira. Muitos desistem ou vão procurar trabalho para seu sustento e a manutenção de sua arte. Os caminhos fáceis são os salões oficiais e as leis de incentivo, que tem suas exigências. Um verdadeiro artista não desiste de sua escolha, mesmo sabendo que as artes visuais são de difícil retorno. E é uma das profissões mais importantes que existe.  

A história da humanidade pode ser contada desde seu início através das artes plásticas. A obra de arte mais antiga do mundo está localizada na caverna de Leang Tedongnge na ilha Indonésia de Celebes: um javali de 136 centímetros de comprimentos por 54 de altura pintado há mais de 45.500 anos conforme revela a revista Science Advances. Ao que parece, os homens que deixaram aqueles desenhos queriam documentar os javalis verrugosos de Celebes.  

Assim todas as épocas da nossa história foram marcadas, acompanhadas pela arte até os dias atuais. O que demonstra o grau civilizatório de um país é a importância que se dá a sua arte. A arte acompanha a civilização. Ao jovem artista, recomendam-se informações, não só destreza, facilidade, rapidez no fazer. Assim são meras ilustrações de pessoas com habilidades. A informação é poder. Artistas poderosos geram obras empoderadas.  A princípio ninguém se interessa por novos artistas, o que é um absurdo, esses novos artistas podem se tornar referências, produzir obras de grande poder causador. Pablo Picasso (foto), o maior artista do século XX, trocou muitas vezes almoço nos restaurantes de Montparnasse, em Paris por desenhos ou pinturas. O tempo é um mistério e imerso nele, com o passar dos anos os iniciantes podem tornar-se grandes mestres.