ONG denuncia extremistas islâmicos por decapitações de crianças em Moçambique

País africano passa por uma insurreição desde 2017

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  • Da Redação

Publicado em 16 de março de 2021 às 12:28

- Atualizado há um ano

. Crédito: AFP

A crise humanitária pela qual Moçambique, país na África oriental, passa desde que a Insurreição Extremista Islâmica estourou em 2017 tem feito vítimas cada vez mais jovens. Além de 670 mil pessoas que foram expulsas de suas casas na província de Cabo Delgado, algumas crianças de pouco mais de 10 anos estão sendo decapitadas pelos rebeldes, informou a ONG Save the Children em comunicado enviado à Associated Press. 

O número desses desabrigados aumentou em mais de 500 mil desde o ano passado, e atualmente cerca de 1 milhão de pessoas precisam de ajuda alimentar no país, de acordo com a ONU. 

Muitas dessas pessoas que fugiram de casa estão precisando de doações de comida que são, muitas vezes, feitas por pessoas igualmente pobres. A escassez de água, comida e saneamento básico é generalizada no país.

Ao total, mais de 2.600 pessoas morreram no conflito desde 2017, mostram dados do Armed Conflict Location and Event Data Project. Moçambique é uma ex-colônia portuguesa, com o português seguindo como língua oficial do país.