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Padre presidenciável é da igreja peruana, mas conduz missas em Ilha de Maré

Baiano, Kelmon vive pedindo doações e recebeu auxílio emergencial

  • D
  • Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2022 às 14:19

. Crédito: Foto: Reprodução

Ele veio de Ilha de Maré, minha senhora, mas o samba que fez foi na disputa presidencial e não na Lavagem do Bonfim. Padre Kelmon (PTB) é candidato ao cargo máximo do Brasil e ficou conhecido após o debate do último sábado (24) após fazer "dobradinha" com Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, sua designação como padre é envolta em polêmicas. Apesar de ser natural de Acajutiba, interior da Bahia, e com domicílio eleitoral em Salvador, ele é filiado à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru.

Em nota divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, a congregação informou que os padres dela não recebem salário e vivem de doações. E prossegue: "Durante a pandemia, as igrejas foram fechadas no Brasil, e o padre Kelmon precisou do auxílio para sobreviver".

A Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru não tem nenhuma ligação com qualquer outra denominação Ortodoxa, o que gerou, inclusive, manifestação da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil ressaltando este ponto.

Segundo a igreja peruana, Kelmon é pároco interino na Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro, na Ilha de Maré. A estrutura do templo atualmente limita-se a um barracão de madeira.

O candidato à presidência acumula polêmicas, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. Apesar de hoje ser bolsonarista, Kelmon já foi filiado ao PT, mas atualmente se diz "arrependido" deste ato praticado em sua juventude. 

Além disso, entre 2020 e 2021, o religioso recebeu 15 parcelas do auxílio emergencial, totalizando R$ 5.100, segundo o portal da transparência. Hoje, em seu canal no Instagram, Kelmon pede doações para sua igreja informando chaves de Pix como o seu email ou CPF. As contas bancárias pertencem ao padre.