Para evitar chegada de óleo, Fernando de Noronha está sob monitoramento

Medida visa proteger espécies marinhas que vivem na região

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  • Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2019 às 12:01

- Atualizado há um ano

. Crédito: AFP

Em meio ao desastre ambiental que tem ocorrido no Nordeste desde setembro, quando toneladas de óleo invadiram as praias de todos os nove estados da região, Fernando de Noronha está sob monitoramento.

Nesta sexta-feira (18), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco informou que as praias do arquipélago ainda não foram atingidas. No entanto, por se tratar de uma região extremamente rica em flora e fauna marinha, foi providenciado o envio de uma barreira de contenção para Noronha.

O secretário da pasta, José Bertotti, explicou que não é possível afirmar se Noronha corre risco de ser afetada, já que não é possível prever a rota do óleo.

"O governo federal não identificou de onde sai o óleo. Se eu identifico, eu sei por onde ele se movimenta pelas correntes. O que também não temos? Eles não estão monitorando o alto-mar, quem pode fazer isso é a Força Aérea. O governador hoje procurou o major-brigadeiro do comando aéreo daqui, que disse que não tinha autorização. Já solicitamos, por ofício, ao comandante da Força Aérea, para fazer o que já deveria ter sido feito, o monitoramento dessas manchas ainda em alto-mar. Se eu localizo e georreferencio, em tese, eu posso prever onde vai bater", disse.

Patrimônio Natural da Humanidade declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Noronha é um dos destinos turísticos mais procurados do país.