Para novas variantes, as velhas medidas

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  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2021 às 05:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

A variante delta do coronavírus já está em mais de cem países e continua a se espalhar rapidamente. Acredita-se que ela irá se tornar a variante dominante no mundo nos próximos meses.   Por ser altamente contagiosa, ela está causando novos surtos em alguns países, principalmente entre pessoas não vacinadas. Com isso, muitos governos voltaram a impor restrições às suas populações. 

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a infecção em pessoas vacinadas diminui mais rápido do que naquelas não vacinadas, sugerindo que as "pessoas totalmente vacinadas ficarão infecciosas por menos tempo do que pessoas não vacinadas." 

Por isso, é fundamental que continuemos a avançar com a vacinação em massa e que as pessoas não deixem de tomar a segunda dose, quando o esquema vacinal requerer, pois isso é essencial para que a proteção seja mais efetiva. 

Inúmeros estudos e especialistas destacam que, apesar de terem sido projetados com base em versões anteriores do coronavírus, os imunizantes são muito eficazes na proteção, reduzindo a gravidade dos sintomas e a possibilidade de morte por covid-19. Uma análise do órgão de saúde pública da Inglaterra (PHE) descobriu que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca foram mais de 90% eficazes contra hospitalizações causadas pela variante delta. 

Por enquanto, não há dados que sustentem a necessidade de uma dose de reforço para a população em geral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que, antes de se pensar em doses de reforço, a principal preocupação deve ser que a maioria das pessoas no mundo seja vacinada. Há países onde apenas 1% dos adultos recebeu uma dose de imunizante. 

Além da vacinação, porém, e mesmo entre as pessoas que já tomaram as duas doses de imunizantes, devemos continuar utilizando todas as estratégias disponíveis para reduzir a propagação do coronavírus. 

Isso inclui o uso de máscaras, que é um importante aliado no sentido de evitar a transmissão entre as pessoas. A máscara evita que as pessoas contaminadas espalhem o vírus e também é uma proteção para quem não está contaminado. Precisamos lembrar que as vacinas, muito mais que o contágio, previnem as formas mais graves da covid-19, logo, uma pessoa vacinada pode estar com o vírus sem sintoma. O uso de máscara é que vai reduzir a chance que ela contamine outras pessoas, que podem desenvolver as formas mais graves.   A higienização constante das mãos é um hábito que deve permanecer, além de evitar aglomerações, especialmente em ambientes onde os cuidados necessários não estão sendo tomados. 

Não podemos prever os próximos passos da pandemia, portanto precisamos manter a vigilância, confiar na ciência e cuidar das pessoas ao nosso redor.

Para novas variantes, as velhas medidas

A variante delta do coronavírus já está em mais de cem países e continua a se espalhar rapidamente. Acredita-se que ela irá se tornar a variante dominante no mundo nos próximos meses.   Por ser altamente contagiosa, ela está causando novos surtos em alguns países, principalmente entre pessoas não vacinadas. Com isso, muitos governos voltaram a impor restrições às suas populações. 

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a infecção em pessoas vacinadas diminui mais rápido do que naquelas não vacinadas, sugerindo que as "pessoas totalmente vacinadas ficarão infecciosas por menos tempo do que pessoas não vacinadas." 

Por isso, é fundamental que continuemos a avançar com a vacinação em massa e que as pessoas não deixem de tomar a segunda dose, quando o esquema vacinal requerer, pois isso é essencial para que a proteção seja mais efetiva. 

Inúmeros estudos e especialistas destacam que, apesar de terem sido projetados com base em versões anteriores do coronavírus, os imunizantes são muito eficazes na proteção, reduzindo a gravidade dos sintomas e a possibilidade de morte por covid-19. Uma análise do órgão de saúde pública da Inglaterra (PHE) descobriu que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca foram mais de 90% eficazes contra hospitalizações causadas pela variante delta. 

Por enquanto, não há dados que sustentem a necessidade de uma dose de reforço para a população em geral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que, antes de se pensar em doses de reforço, a principal preocupação deve ser que a maioria das pessoas no mundo seja vacinada. Há países onde apenas 1% dos adultos recebeu uma dose de imunizante. 

Além da vacinação, porém, e mesmo entre as pessoas que já tomaram as duas doses de imunizantes, devemos continuar utilizando todas as estratégias disponíveis para reduzir a propagação do coronavírus. 

Isso inclui o uso de máscaras, que é um importante aliado no sentido de evitar a transmissão entre as pessoas. A máscara evita que as pessoas contaminadas espalhem o vírus e também é uma proteção para quem não está contaminado. Precisamos lembrar que as vacinas, muito mais que o contágio, previnem as formas mais graves da covid-19, logo, uma pessoa vacinada pode estar com o vírus sem sintoma. O uso de máscara é que vai reduzir a chance que ela contamine outras pessoas, que podem desenvolver as formas mais graves.   A higienização constante das mãos é um hábito que deve permanecer, além de evitar aglomerações, especialmente em ambientes onde os cuidados necessários não estão sendo tomados. 

Não podemos prever os próximos passos da pandemia, portanto precisamos manter a vigilância, confiar na ciência e cuidar das pessoas ao nosso redor.

Monique Lírio é  infectologista da S.O.S. Vida