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Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2022 às 18:48
- Atualizado há 2 anos
O especial Infâncias Atípicas, publicado no CORREIO, em janeiro de 2022, foi vencedor da 2ª edição do Prêmio de Comunicação da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. A premiação aconteceu na noite desta quinta-feira (15) no Museu de Arte Moderna, em São Paulo. Ao todo, 185 iniciativas foram inscritas no prêmio.>
A série do tema "saúde da criança e do adolescente", feita pelas jornalistas Carla Bittencourt e Mariana Della Barba, mostra como crianças neurodiversas atravessaram o início da pandemia e como isso afetou a saúde e o desenvolvimento delas e de suas famílias, em especial, das mães, ainda as principais responsáveis pelo cuidado de crianças pequenas. >
O trabalho venceu na categoria "Iniciativa Digitais" e teve ilustrações da artista Suzane Lopez e desenvolvimento da T2 – Comunicação e Gestão de Projetos.>
Carla Bittencourt revela que tudo começou quando ela conheceu Mariana Della Barba durante um tempo como bolsista na Universidade de Columbia, dos Estados Unidos. >
"A conexão foi imediata. Eu estava saindo do puerpério, ela era mãe, e nunca perdemos contato, mesmo em cidades diferentes. A universidade abriu a bolsa e nos inscrevemos juntas, pensando nas mães e crianças atípicas durante a pandemia, e considerando a condição social. Fomos conversar com essas mães, terapeutas e educadoras, ainda no início da pandemia", conta.>
Sobre a premiação, Mariana Della Barba afirma que é uma oportunidade de incentivar jornalistas a escreverem sobre o assunto. "Esse tipo de prêmio para matérias envolvendo crianças atípicas costuma ser raro. É difícil emplacar esse tipo de matéria, então um prêmio como esse ajuda a incentivar outros jornalistas a cobrirem mais esse assunto".>
No Correio, o especial teve a edição impressa de João Gabriel Galdea, edição digital de Wladimir Pinheiro e coordenação de redes sociais de Jorge Gauthier. A gestão do projeto foi conduzida pela editora-chefe Linda Bezerra. O especial contou também com um podcast, publicado pelo Jornal.>
Galdea, o editor da edição do fim de semana, diz que percebeu que o especial renderia um prêmio assim que leu o material. “É um trabalho fantástico de Carla e Mariana, feito com muita sensibilidade e carinho, mas também muita rigidez no sentido de demonstrar uma realidade tão difícil vivida, quase sempre, por mães solos, e por outras mulheres que se uniram no cuidado de crianças neurodiversas em um momento tão delicado, que foi aquele início de pandemia. Assim que fiz a primeira leitura, já imaginando que caminhos dar ao conteúdo no jornal impresso, tive a exata noção de que se tratava de algo digno de prêmio, e não deu outra”.>
Confira o especial: Infâncias Atípicas – Reportagens sobre os efeitos da pandemia de Covid-19 na primeira infância de crianças atípicas>