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Donaldson Gomes
Publicado em 28 de janeiro de 2022 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
Energia limpa O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar a construção de sete das 14 usinas do Complexo Eólico Ventos de São Vítor, nos municípios do semiárido baiano de Xique-Xique, Gentio do Ouro e Itaguaçu da Bahia. Quando concluído, o complexo eólico vai gerar energia suficiente para o abastecimento de mais de 1 milhão de casas – praticamente uma cidade como Salvador. Além disso, a obra vai gerar 1,2 mil empregos diretos, melhorando as condições de vida na região. O apoio do BNDES será concedido a sete sociedades de propósitos específicos (SPEs) controladas pela Essentia Energia, plataforma de energia renovável do fundo de infraestrutura gerido pelo Pátria Investimentos. O financiamento será de até R$ 655 milhões, no âmbito do BNDES Finem, principalmente para a aquisição de 38 aerogeradores nacionais. >
Sustentabilidade Os investimentos do BNDES em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. O Plano também busca manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional. No Brasil, já foram implantados mais de 600 parques eólicos, totalizando 15,4 GW em capacidade instalada. A energia elétrica proveniente de fonte eólica passou a ocupar o segundo lugar em relevância na matriz elétrica brasileira. O esforço do Banco também vai ao encontro do Plano Nacional de Energia 2030, do Governo Federal, com estratégias para expansão de energia econômica e sustentável pelos próximos dez anos. Desde abril de 2020, o banco já financiou cerca de R$ 3 bilhões em projetos para construção de parques eólicos no nordeste brasileiro. >
Melhorias em Aratu A CS Infra nomeou o baiano Marcos de Magalhães Tourinho como presidente da CS Porto Aratu, que será responsável pelos terminais portuários ATU12 e ATU18, especializados na movimentação e armazenagem de granéis minerais e vegetais. A empresa foi vencedora para assumir a operação dos terminais em leilão realizado no final de 2020 e pretende investir mais de R$ 600 milhões em obras de melhorias e modernizações nos primeiros três anos de operação. Os contratos do ATU12 e ATU18 terão duração de 25 e 15 anos, respectivamente, e podem ser renovados por até 70 anos. Juntos, os terminais somam mais de 200 mil metros quadrados de área. Atualmente, a empresa aguarda a aprovação do plano de investimentos apresentado o Ministério da Infraestrutura. Por lá, a expectativa é grande e vai além dos limites de Aratu. É esperar para ver. >
Otimismo O retorno dos consumidores às lojas físicas, as compras online e a retomada das viagens são alguns dos sinais para que 82% dos líderes brasileiros da indústria de consumo estejam otimistas. Os números superam a média global (77%), de acordo com dados pela 25ª edição da Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC. Em relação ao PIB do Brasil, os CEOs do setor também apontam boas perspectivas: 63% avaliam que a economia vai acelerar, outros 26% veem uma desaceleração a caminho, enquanto 11% disseram que haverá estabilidade. “Após dois anos de pandemia e isolamento social, as pessoas estão ávidas por consumir mais produtos e serviços, de preferência fora de casa. A pesquisa mostra que essa é a expectativa da indústria”, avalia Carlos Coutinho, sócio da PwC Brasil. >
Cervejas artesanais A startup baiana Progema Tecnologia - Ai.Cerv está trazendo para o mercado um sistema que promete ajudar cervejarias artesanais a diminuírem custos de produção, logística, estender a validade do produto, além de reduzir o preço da cerveja para o consumidor. Por meio de um aplicativo, o consumidor poderá pedir uma cerveja gelada e customizada de acordo com o seu gosto. Entre os planos para os próximos dois anos, está a expansão para outros países da América do Sul e do mundo. Em 2020, o país registrou 204 novas cervejarias artesanais, totalizando 1.383 em todo o território nacional, um crescimento de 14,4%, segundo o Anuário da Cerveja 2020. Na Bahia o crescimento de registros chegou a 56% e a região Nordeste atingiu 41,4%. E a expectativa é que, em 2026, de acordo com a Facts and Factores, a indústria atinja a marca de 36.000 cervejarias no mercado global.>
Mais cinco cidades com 4G A TIM acaba de dar mais um passo para a cobertura de 100% dos munícipios baianos com 4G em 2022, com o projeto Sky Coverage que acaba de contemplar cinco cidades (Anuri, Aporá, Araci, Baixa Grande e Baraunas) e 12 localidades do estado (Arataca, Itamira, Pé de Serra, Tapuió, João Vieira, Pedra Alta, Barreiras, Lagoa do Boi, Caldeirão Novo, Italegra, Mandacaru e Caldeirão Grande) . O projeto faz parte de um plano de expansão ambicioso promovido pela operadora, que além de apoiar a inclusão digital no país, levando a rede de quarta geração a regiões que hoje não têm a cobertura, a partir de várias tecnologias, inclusive com o uso de estruturas simplificadas e energia renovável, como painéis solares para conectar torres e antenas em localidades que não dispõem de energia elétrica.>
Seguro de vida Levantamento da MAG Seguros, seguradora especializada em vida e previdência com 187 anos de atuação ininterrupta no Brasil, apontou o crescimento da demanda por seguro de vida na Bahia de 37,7%. Para a seguradora, o aumento é consequência de uma maior conscientização dos baianos em torno do planejamento financeiro. Outro dado relevante, ainda segundo o estudo da MAG Seguros, é a alta de 90% na contratação de planos de previdência privada no estado.>