Paulo Darzé Galeria apresenta coletiva de artistas paulistas, como Jac Leirner

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  • Cesar Romero

Publicado em 14 de maio de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Na Paulo Darzé Galeria, Corredor da Vitória, até 31 de maio, a coletiva 16x4 que reúne Jac Leirner, Marcelo Cipis, Paulo Monteiro e Ricardo Bezerra. Todos nascidos em São Paulo onde trabalham. Jac Leirner (1961/foto) é o mais conhecido deles e traz em seu currículo além de muitas individuais em diversos países, participações em Bienal Sharjah (2015), Bienal de Istambul (2011), Bienal de Veneza (1997 e 1990), Documenta de Kassel (1992), Bienal de São Paulo (1989 e 1983). Sua obra está presente em diversas coleções importantes.

Seus trabalhos dialogam com as principais tendências da arte conceitual. Sua poética baseia-se em coletas de objetos de descarte como maços de cigarros, caixas, frases, sacolas plásticas, tubos, frequentemente peças ligadas ao universo do consumo. São sobras do tempo que ela busca ressignificar, atribuindo novos significados, reelaborando e os envolve num contexto de arte. Não busca o belo, sim um procedimento desestetizante. Sua preocupação está também ligada ao diferencial de alguns utensílios, ao interesse pelo que eles possuem de carga sígnica, as propriedades físicas das coisas. Modifica os padrões de espaço e tempo em que os objetos e as gentes se movem.

Marcelo Cipis (1959) – Arquiteto formado pela FAUUSP, nunca exerceu esta profissão. Trabalha com pintura, desenho e ilustrações para revistas, jornais e livros. Iniciou sua formação em artes plásticas, em 1968, no atelier livre de criação coordenado por Naum Alves de Souza na Fundação Armando Álvares Penteado. Apresenta pinturas em formas geométricas, diversificadas, um intenso jogo de cores. Aprofunda-se no fenômeno pictórico, revelando seus valores intrínsecos.

Realizou duas séries Perfume e Tubo em acrílico sobre tela que marcaram sua pintura.

Paulo Monteiro (1961) - Pintor, gravador, desenhista e escultor, estudou na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Fez curso de gravura com Sérgio Fingermann. Fez parte do famoso grupo Casa 7. Apresenta pinturas em grandes planos de cor que se ajusta de forma silenciosa e competente. A cor é a principal matéria da pintura. Suas esculturas partem da argila e se complementam na fundição em chumbo, estas duas posturas do fazer com poucos gestos, buscam o escorregadio, o controle dos acasos.

Ricardo Bezerra (1963) - pintor e escultor, no início anos 80, frequentou os ateliês de Carlos Fajardo, Sérgio Romagnolo e Sérgio Fingermann. Suas esculturas são de pequenos portes e as pinturas de médio. Traz um “descuido” proposital em seus trabalhos o que os tornam instigantes. Uma coletiva pensada e de assertivos posicionamentos.