PF deflagra operação no interior contra fraudes no auxílio emergencial

Mandados foram cumpridos em Luís Eduardo Magalhães, extremo oeste baiano

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  • Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2021 às 07:09

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou mais uma operação de combate a fraudes no auxílio emergencial, na manhã desta quinta-feira (8). A Operação Última Barreira está cumprindo mandados no Oeste baiano. 

De acordo com as investigações, os investigados cadastraram no aplicativo Caixa Tem pelo menos de 45 contas em nome de terceiros para recebimento do auxílio emergencial de forma fraudulenta. Os recursos eram depositados em contas vinculadas ao grupo e também por meio da emissão de boletos bancários emitidos pelos próprios suspeitos, resultando num prejuízo superior a R$27 mil.

Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão na cidade de Luís Eduardo Magalhães, extremo oeste baiano, expedidos pela Justiça Federal. Também foi determinado o bloqueio de valores das contas dos investigados. Os responsáveis pelas condutas delitivas investigadas responderão pela prática dos crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa.

Delegado-chefe da Polícia Federal em Barreiras, Emerson Fonseca explica que desde o início do auxílio-emergencial a PF ficou com a responsabilidade de apurar eventuais fraudes, desvios e irregularidades envolvendo o benefício. O delegado afirma que os processos de investigação são sigilogos, mas declarou ao CORREIO são feitas análises a partir dos próprios sistemas do benefício para identificar eventuais fraudadores e hackers que buscam maneiras de desviar os recursos em benefício próprio.

No caso dessas fraudes no Oeste baiano, havia um chefe da organização criminosa que buscava o CPF de pessoas aptas a receber o auxílio e fazia o desvio dos valores para contas clandestinas providenciadas pelo próprio chefão ou por outras pessoas envolvidas com a quadrilha.

Com as apreensões dos materiais recebidos, os peritos e investigadores da PF vão apurar de que maneira aconteceram as fraudes até finalizar o inquérito que será submetido à Justiça.