Pintar é como escrever, cada um tem sua assinatura

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  • Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2021 às 15:02

- Atualizado há um ano

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Nas artes plásticas, a grande representante do realismo fantástico é Frida Kahlo (divulgação) Pintar é como escrever. Tem-se a caligrafia e o assunto. Os acertos e erros. Não é regra geral mas na juventude escreve-se melhor e os assuntos são mais desafiadores, até por que o medo de errar é muito pouco. Na maturidade o cuidado é maior, visto a responsabilidade. A caligrafia é a escrita em geral, a forma pessoal como cada indivíduo imprime ao escrever. O assunto aquilo sobre o que se conversa ou se discorre, verbalmente, por escrito. É a matéria, o tema e o objetivo. Cada um de nós tem seus sistemas de ideações, suas histórias e fabulações. Com o passar do tempo à caligrafia vai se deteriorando e a matéria sofre desgastes.  

Pode-se pensar um artista bom com letra péssima e também o contrário. Assim o assunto, o objetivo torna-se mais importante: O assunto é como o pintor vai se comunicar com a comunidade, que absorve ou não como uma verdade. Que é a propriedade de estar conforme os fatos ou a realidade, o que caracteriza o real. O surrealismo é uma verdade, uma realidade? Não, é uma pintura com suas características. Numa exposição de Henri Matisse, uma senhora virou-se para o pintor e disse: nunca vi uma mulher verde e de pronto indignado Matisse respondeu: isso não é uma mulher é uma pintura.

Num de seus livros Edward Helks, descreveu um cavalo de 12 patas, alguém perguntou é um cavalo? Não, é meu cavalo. A arte tem destas coisas. O realismo mágico é uma corrente artística, pictórica e literária da primeira metade do século XX. Também conhecido como realismo fantástico. E considerado a resposta latino – americana à literatura fantástica europeia. Nas artes plásticas a grande representante do realismo fantástico é Frida Kahlo (1907 – 1954), grande pintora mexicana.  

Arte é amor e paixão é se encantar com as formas, os desenhos e as cores, é um destino do qual o artista não pode fugir. O escritor também, num fraseado bem posto, precisão no corte e imaginação solta. As cabeças do artista plástico e do escritor permitem o fixar da originalidade e tem um significado enorme para a humanidade. É necessário observar o discurso e as possibilidades destes artistas.  

O artista é legitimado pela carreira, por suas produções e poucos nascem para a tenacidade e capacidade de manutenção da carreira. A qualidade é fator primordial e o tempo formatará uma evolução adequada. É impressionante a força que cada artista faz, para torna-se melhor, a obsessão é tão grande que costuma causar danos ao aparelho psíquico – ver Goya, Munch, Sá Carneiro, Florbela Espanca, Frank Kafka, Van Gogh, Vermer, e tantos outros. A arte cura, mas também enlouquece.