Plano para resgatar Marcola de presídio custaria R$ 80 milhões

Liderança do PCC está presa no Distrito Federal; houve mobilização do Exército

Publicado em 21 de dezembro de 2019 às 11:29

- Atualizado há um ano

. Crédito: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo

O plano para regastar o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) da cadeia iria custar mais de R$ 80 milhões, segundo o site Metrópoles. Os criminosos queriam libertar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, segundo divulgado na sexta-feira (20). 

O governo ficou em estado de alerta com a notícia. Os ministérios da Justiça e da Defesa fizeram um acordo para aumentar a segurança no complexo em que ele está preso, em São Sebastião (DF). Desde a quinta, o local conta com reforço de militares do Exército Brasileiro, com uso de carros blindados. 

A medida é preventiva. A informação de que havia um plano para soltar Marcola veio de São Paulo, berço do PCC. 

O líder da facção foi transferido para o Distrito Federal em março.

De acordo com o site, o resgate já teria sido pago, com orquestração do traficante Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, um dos nomes mais fortes do PCC - que está solto.

Quando Fuminho desse o ok, a ação criminosa seria colocada em andamento. A facção já teria mapeado os arredores do complexo penitenciário de segurança máxima com ajuda de drones. Criminosos que têm conhecimento amplo em armamentos e estratégia militar estariam envolvidos no esquema.

O Ministério da Justiça primeiro não quis comentar o caso. Depois, o Departamento Penitenciário Nacional (Depan) divulgou nota que diz que não há plano de fuga e que o Exército está na área do presídio federal no DF por conta de obras de fortificação que estão sendo feitas e já eram planejadas.