Por insumos de vacina, governo Bolsonaro baixará o tom contra Huawei no 5G

Insumos para imunizantes para covid-19 estão retidos no país asiático

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  • Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 11:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Pavel Golovkin/AFP

Devido a crise diplomática com a China para a importação de insumos para vacinas contra a covid-19, o governo de Jair Bolsonaro deverá adotar um tom mais pacífico em relação à participação da empresa chinesa Huawei na implementação da tecnologia 5G.

Por conta de divergências ideológicas, os insumos para as vacina produzidas pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em acordo com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, estão retidos no aeroporto de Pequim. A retenção pode causar atraso no cronograma de vacinação do país.

O leilão do 5G será regulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e será o maior da história pelo volume de licenças, devendo acontecer no final de junho. Apesar de somente as operadoras serem aptas a participar do leilão, elas terão que comprar equipamentos para montarem suas redes de transmissão.

Além da chinesa Huawei, também estão na disputa a finlandesa Nokia, a sueca Ericsson, a sul-coreana Samsung e a também chinesa ZTE. Essas empresas devem ser visitadas nas próximas semanas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. 

Atualmente, a Huawei já se encontra no Brasil, estando no mercado há mais de duas décadas, fornecendo equipamentos para partes centrais do Estado brasileiro como a Receita Federal, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.