Preço do petróleo cai 25% em três meses, mas gasolina fica apenas 5% mais barata para consumidor

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Publicado em 6 de março de 2020 às 04:04

- Atualizado há um ano

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Muito pior que o coronavírus Quem acompanha o noticiário econômico tem visto os efeitos que a epidemia do coronavírus tem provocado nos preços do barril de petróleo. De dezembro de 2019 até fevereiro de 2020, o preço médio mensal do produto caiu de US$ 66 para US$ 50,52, o que representou uma queda de quase 25%. A queda foi tão abrupta que a Opep, cartel que representa os grandes países produtores, trabalha para convencer os países membros a reduzir os seus volumes de produção e assim evitar uma redução ainda maior nos preços do óleo. Nestes mesmos três meses, o preço médio praticado nos postos de gasolina de Salvador caiu 5,08% entre dezembro e fevereiro, passando de R$ 4,639 para R$ 4,403, de acordo com dados publicados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Pior que isso, só mesmo o caso das distribuidoras de gasolina. Por lá, a redução foi de 2%, com o preço caindo de R$ 4,041 para R$ 3,958. E antes que alguém tente explicar reduções tão modestas com a alta do dólar, é bom lembrar que a moeda norte-americana teve crescimento de 5,76% no período.

Cartão de visitas A Bahia está junto com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro entre as apostas de crescimento da CIAL Dun & Bradstreet para os próximos anos. Líder mundial em informação comercial no mundo, a empresa ainda não ocupa esta posição no Brasil, mas comemora o fato de dobrado de tamanho no país nos últimos dois anos, passando de 80 colaboradores para 160. No período, o cartão de visitas foi o trabalho de suporte na implantação de sistemas de compliance, muito demandado após a Operação Lava Jato. Este ano, a expecativa da direção da empresa é de dobrar de tamanho novamente. Desta vez a expectativa se sustenta em parcerias firmadas com as federações industriais. As primeiras foram com as da Bahia (Fieb), São Paulo (Fiesp) e Rio (Fierj). Além do suporte na área de compliance, a D&B oferece auxílio na análise de riscos e ferramentas para dar suporte a incursões internacionais das empresas. 

Café quente Os produtores baianos de café veem com cautela o anúncio do reajustes nos preços mínimos do produto. A correção foi de 0,43% para o arábica e de 15,31% para o conilon. O presidente da Assocafé, João Lopes, diz que é positiva a tentativa do governo federal de corrigir a defasagem nos preços do produto, apesar de considerar que os valores ainda estão muito aquém do necessário. Ele exemplifica com o caso do tipo arábica, cujo preço mínimo subiu para R$ 362,53. "Nosso custo médio de produção é de R$ 500, se fôssemos vender pelo preço mínimo, iríamos quebrar", diz. Lopes conta que nos dias 17 e 18, o setor se reune em Brasília para discutir alternativas. Uma das pautas é lutar pela manutenção do Funcafé.

Pedra preciosa A mineração baiana segue dando boas notícias. A produção comercializada de diamantes ultrapassou os R$ 108 milhões em 2019. O estado é o maior produtor do bem mineral no país e abriga a primeira e única mina da América do Sul desenvolvida a partir de kimberlito – rocha matriz do diamante. A Lipari Mineração é responsável pela operação da mina Braúna, em Nordestina, desde 2016. Os dados constam no Informe de Mineração de Janeiro, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta quinta-feira (05). A arrecadação total da CFEM, royalties da mineração, no estado foi de R$ 5,2 milhões, sendo repassado aos municípios produtores 60% desse valor, R$ 3,1 milhões. As 10 cidades que mais arrecadaram em janeiro deste ano ficarão com a fatia de 79% do montante. Jacobina vem em primeiro lugar com 28%, com a produção de ouro, agregados e rocha ornamental. Barrocas (11%), Andorinha (11%), Jaguarari (7%), Brumado (5%), Juazeiro (5%), Nordestina (5%), Maracás (4%), Dias D’Ávila (2%) e Pindobaçu (1%). O restante da arrecadação ainda é dividido para os municípios afetados (15%), o Estado (15%) e entes da União (10%).