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Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2019 às 11:32
- Atualizado há 2 anos
Quem costuma alugar ou utilizar prédios em estado de abandono na região da Barra para o Carnaval ou festas da região, não poderá seguir com o hábito. A prefeitura publicou um decreto nesta sexta-feira (28) que regulamenta as atividades comerciais no bairro e no entorno da região. O objetivo é regulamentar estes imóveis.>
O prefeito ACM Neto afirmou que a prática não será mais permitida. "A minha determinação à Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) é que esses camarotes sejam proibidos de funcionar já a partir de agora", declarou o prefeito.>
O decreto, assinado pelo prefeito, pelo titular da Sedur, Sérgio Guanabara, e pelo chefe de Gabinete, Kaio Moraes, foi publicado na edição desta sexta do Diário Oficial do Município (DOM). A determinação é que os pedidos de licenciamento de empreendimentos e atividades que serão desenvolvidas na região que vai da encosta da Ladeira da Barra até o Morro da Aeronáutica, em Ondina, sejam analisados e aprovados pela Comissão Normativa da Legislação Urbanística (CNLU), seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).>
Segundo ACM Neto, as ações são uma continuidade ao processo de requalificação da Barra. "Com essa mudança, estamos dando continuidade às ações da requalificação da Barra e do entorno do bairro, o que é um desejo não só da prefeitura, mas também dos moradores e daqueles que frequentam essa área importante da cidade".>
A regulamentação será de responsabilidade da Sedur, que informou ao CORREIO que o levantamento dos imóveis ainda está sendo feito e, portanto, ainda não há um número de prédios que serão atingidos.>
"Para esses tipos de imóveis que estão praticamente em estado de abandono e sem uso social não iremos conceder licença para o uso comercial em eventos como o Carnaval. O que queremos é dar continuidade a esse processo de valorização e requalificação da Barra, em comum acordo com os moradores do bairro", afirmou o titular da Sedur, Sérgio Guanabara. >
De acordo com Guanabara, uma série de ações são discutidas com moradores e comerciantes da Barra, como por exemplo a ocupação do bairro residencialmente e a regulamentação de atividades comerciais que devem levar em conta o aspecto ambiental e a diversificação econômica, para que haja estímulo a empreendimentos que beneficiem permanentemente a região. "O PDDU considera esse trecho definido no decreto como Área de Valor Ambiental e Cultural. A legislação determina que é preciso assegurar uma ocupação de uso adequado às diretrizes do PDDU e também com os parâmetros estabelecidos pela Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos). Além disso, temos que levar em consideração o próprio projeto de requalificação da região e a vontade dos moradores", finalizou o secretário.>