Primeiro lote da Sputnik V chega na próxima semana, diz jornal

1,1 milhão de doses devem desembarcar em Recife

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  • Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2021 às 08:54

- Atualizado há um ano

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O primeiro lote da vacina Sputnik V deve desembarcar no Brasil na próxima semana. 1,1 milhão de doses vão chegar em Recife  e serão distribuídas para os demais estados do Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

De acordo com o jornal O Globo, um outro lote, com aproximadamente 600 mil doses, será encaminhado para estados do Norte, ainda sem prazo determinado para chegar. A vacina será incorporada à imunização desses estados de maneira controlada, para que seja atestada sua segurança e eficácia. A avaliação será realizada pelo infectologista Julio Croda, do grupo Vebra Covid-19.

Está prevista, a imunização em massa de ao menos toda uma cidade, como ocorreu em Botucatu e Serrana, em São Paulo. Trata-se de Sousa, na Paraíba, com 69 mil habitantes.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no entanto, disse que ainda não há definição sobre a data de recebimento das vacinas. “Ainda carece de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação excepcional e uso controlado do imunobiológico. Uma série de condicionantes e responsabilidades na distribuição, armazenamento, manuseio e aplicação das doses foi atribuída aos importadores (estados) por parte da Anvisa”, explica a Sesab, por meio de nota.  

Somente 300 mil doses estão liberadas para a Bahia, até então. “Num primeiro momento, fica autorizada a importação de doses suficientes para uso em somente 1% da população. Dados projetados do IBGE estimam que a população baiana seja de 14.930.634 pessoas, sendo permitido, portanto, a importação de aproximadamente 300 mil doses para atender cerca de 150 mil pessoas”, completa.  

A secretaria ainda pontua que tampouco há definição sobre qual público receberá as doses da Sputnik, que serão entregues diretamente pelo Fundo Soberano Russo. Nada foi pago, segundo a Sesab, pelas vacinas até então. A eficácia da vacina é de 92% e precisa de duas doses, assim como a Pfizer, Coronavac e Oxford/Astrazeneca.