Ranking dos faltosos

Por Jairo Costa Junior e Luan Santos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2018 às 08:10

- Atualizado há um ano

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Os deputados federais Sérgio Brito (PSD) e Irmão Lázaro (PSC) foram os parlamentares baianos mais faltosos na Câmara em 2017. Eles não compareceram a 45 das 119 sessões deliberativas realizadas durante todo ano, o que representa 37,8% do total. Brito lidera ranking dos ausentes pelo terceiro ano consecutivo. Na terceira posição aparece o bispo Márcio Marinho (PRB), com 38 faltas, seguido por Bebeto Galvão (PSB), com 36. Empatados na quinta posição estão João Carlos Bacelar (PR) e Lúcio Vieira Lima (PMDB), que faltaram a 27 encontros. Proporcionalmente, quem mais faltou foi Fernando Torres (PSD), que deixou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e voltou a Brasília em setembro. Das 48 sessões realizadas desde que retornou, ele não foi a 22 – 45,8% do total. O levantamento foi realizado pela Satélite. 

Os mais assíduos   Do outro lado da ponta está o petista Valmir Assunção, único que registrou 100% de presença nas 119 sessões. Roberto Britto (PP) teve apenas uma falta e aparece em segundo, seguido por Félix Mendonça Júnior (PDT), Bacelar (Podemos) e Antônio Brito (PSD),  com três ausências cada. 

Reincidentes Sérgio Brito e Irmão Lázaro também lideram, entre deputados federais da Bahia, o ranking dos menos assíduos nas reuniões das comissões em 2017. Na primeira posição aparece Lázaro, que não compareceu a 80,3% dos 66 encontros realizados pelos dois colegiados dos quais faz parte. Já Brito registrou 79,5% de ausências nas 73 reuniões de três comissões que participa. Na Comissão de Defesa do Consumidor, da qual ambos fazem parte, Brito só foi a quatro das 58 reuniões, enquanto Lázaro marcou presença em 11 delas. Uldurico Júnior (PV), com 73,7% de faltas, Lúcio Vieira Lima (PMDB) - 70,6% - e Ronaldo Carletto (PP) - 69,2% - completam o top five. 

Presentes Terceiro colocado entre os mais presentes nas sessões, Félix Mendonça Júnior foi o mais assíduo nas comissões entre os baianos, com apenas 2,1% de faltas nas 237 reuniões de nove colegiados. Nelson Pelegrino (PT) não compareceu a 5,8% dos encontros e ocupa a segunda posição, seguido por Davidson Magalhães (PCdoB), com 6,8%. Jorge Solla (PT), com 11,8% de faltas, e Paulo Magalhães (PSD), com 12,3%, completam a lista dos cinco mais assíduos entre os deputados da Bahia nos colegiados. 

O retorno A liderança da oposição da Câmara de Salvador pode voltar para o vereador Sílvio Humberto (PSB). Apesar de não terem batido o martelo, integrantes da bancada defendem rodízio no posto, hoje ocupado por José Trindade (PSL). Sílvio antecedeu o atual líder e tem a preferência da maioria dos oposicionistas caso a decisão seja pela mudança. A bancada vai se reunir amanhã para debater o assunto.Olhos abertos Deputados da oposição na Assembleia garantem que Hildécio Meireles (PMDB), considerado favorito para substituir o também peemedebista Leur Lomanto Júnior na liderança do bloco, tem interesse no posto. Contudo, não tem se movimentado e aguarda a reunião da bancada, que deve ocorrer após a Lavagem do Bonfim. 

Aspa "Os recursos para educação já são escassos e o pouco que teríamos a mais para investir nos foi tirado. Para Temer, é melhor pagar juros bancários"  Bacelar, deputado federal, do Podemos, ao criticar o veto do presidente Michel Temer (PMDB) à emenda que previa R$ 200 milhões a mais para educação no Brasil

Pílulas Para esclarecer O deputado federal José Carlos Araújo, presidente estadual do PR, até concorda que PT, PSD e PP têm prioridade na composição da chapa majoritária. Mas só por enquanto. O cenário futuro, argumenta, ainda é indefinido. “As coisas só vão se definir em abril, maio”, diz. Para entrar no páreo, o PR pode contar com o reforço do deputado federal Ronaldo Carletto (PP), que articula para disputar o Senado.