Rejeição ao pacote de restrições contra a covid diminui entre as classes A e B

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 9 de março de 2021 às 07:00

- Atualizado há um ano

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Os resultados da mais nova pesquisa encomendada pela prefeitura de Salvador para medir o apoio popular ao pacote de restrições contra a covid apontaram queda substancial nos índices de rejeição às medidas entre as classes A e B, fatias com maior resistência às regras. Na sondagem anterior, realizado em 17 e 18 de fevereiro com 1.277 moradores, o índice de quem achava que as ações eram exageradas, fracas, causaram prejuízos além do necessário ou agravaram a pandemia foi de 30% na parcela com renda de cinco a dez salários mínimos e de 45% acima de dez salários. Já a nova revelou um recuo claro em ambas as faixas, sobretudo na de renda mais alta, cuja redução beirou os dez pontos.

Na própria pele Ao avaliar a pesquisa com integrantes do gabinete de crise, o prefeito Bruno Reis (DEM) disse não ter dúvidas de que ela reflete a sobrecarga nos hospitais privados. É que, mesmo com plano de saúde, pacientes das classes A e B não estão conseguindo leitos na rede particular e se deram conta da gravidade da pandemia.

Fila de alistamento Fora Salvador, mais 63 cidades baianas se inscreveram na lista de adesão ao consórcio para compra de vacinas contra o coronavírus, idealizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Entre elas, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Itabuna, Lauro de Freitas, Barreiras, Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Porto Seguro, Eunápolis, Simões Filho e Santo Antônio de Jesus, todas acima de 100 mil habitantes. Dos municípios mais populosos do estado, apenas Camaçari, Ilhéus e Jequié não formalizaram interesse em participar do grupo criado para adquirir imunizantes diretamente com laboratórios estrangeiros.

Tropa com P e M A relação de municípios da Bahia que desejam ingressar no consórcio da FNP inclui ainda cidades pequenas, como Mata de São João, Amargosa, Cachoeira, Morro do Chapéu e Cairu, e de médio porte, a exemplo de Luis Eduardo Magalhães, Candeias, Guanambi, Jacobina e  Irecê. Agora, precisam garantir que a adesão ao consórcio seja autorizada com rapidez nas respectivas Câmaras de Vereadores, por meio de projeto de lei votado em plenário. Como antecipado pela Satélite, a prefeitura da capital encaminhou ontem o pedido ao Legislativo.

Efeito Lula Políticos da Bahia com larga quilometragem no jogo de poder acham que a vitória do ex-presidente Lula (PT) no Supremo bagunçou os planos das legendas de centro para a disputa de 2022. Com o petista no páreo, avaliam, ele tem probabilidade muito elevada de polarizar o duelo contra o presidente Jair Bolsonaro, esvaziando as chances do centro de aglutinar forças à direita e à esquerda do espectro eleitoral.

Vaivém no meio Os que só optaram por Bolsonaro para derrotar o PT em 2018, mas estão insatisfeitos, tenderiam a votar de novo nele diante do avanço de Lula no primeiro turno. E vice-versa sobre eleitores da esquerda, resumiram políticos ouvidos pela Satélite. Para virar a maré, acreditam, o centro terá que construir logo um candidato competitivo."Há outros tipos de violência além da física, a exemplo da fome, que a cada dia cresce na pandemia. Muitas mulheres perderam o emprego, sobretudo as domésticas" - Madalena Firmo, presidente da CUT na Bahia, ao comentar os desafios do gênero feminino no Dia Internacional das Mulheres