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Resultado preliminar aponta que Sputnik V tem eficácia de 91,6%

Governo da Bahia ingressou com ação no STF para solicitar liberação para comprar a vacina

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2021 às 09:48

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

Mais uma vacina apresentou boa eficácia em estudos preliminares. A vacina Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya para a Covid-19, teve eficácia de 91,6% contra casos sintomáticos da doença. Os resultados preliminares publicados nesta terça-feira (2) na revista científica "The Lancet", uma das mais respeitadas do mundo. A eficácia contra casos moderados e graves da doença foi de 100%.

De acordo com o estudo, 2 mil adultos com mais de 60 anos mostrou eficácia de 91,8% neste grupo. Ela também foi bem tolerada nessa faixa etária. 

A análise preliminar dos dados de fase 3 dos testes sugeriu uma eficácia de 91,6% para a vacina. Uma eficácia de 91,6% significa que a vacina conseguiu reduzir em 91,6% os casos de Covid-19 no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado.

Foram analisados os resultados de 19.866 participantes. Desses, 14.964 tomaram a vacina e 4.902, um placebo (substância inativa). Houve 16 casos de Covid entre os vacinados (0,1%) e 62 entre os não vacinados (1,3%).

Ainda de acordo com o estudo, aos 21 dias após a primeira dose, não houve casos moderados ou graves no grupo da vacina e 20 casos no grupo do placebo. Isso foi o equivalente, segundo os cientistas, a uma eficácia de 100% contra Covid moderada ou grave.

Compra de doses A compra de doses da Sputnik V está sendo negociada pelo governo da Bahia. No entanto, depende da aprovação da Anvisa para que a transação seja concluída.O secretário estadual da Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, comemorou os resultados.

A agência já se reuniu com representantes da União Química, laboratório brasileiro que participa do consórcio envolvido na produção do imunizante.

O governo da Bahia ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 6661 no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a permissão para importar e distribuir vacinas contra o novo coronavírus sem registro na Anvisa, desde que registradas perante uma agência reguladora regional de referência.

A justificativa para a entrada na ação é o  contexto de emergência em saúde pública de importância internacional, assim como de calamidade pública. A Sputnik V já foi aprovada para uso emergencial em vários países, como Rússia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, Bolívia, Bielorrússia, Sérvia, Argélia, Hungria, Argentina e Paraguai, sendo os dois últimos com agências reguladoras ligadas à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial de Saúde (OMS) nas Américas.