Roger Machado admite frustração, mas diz que ponto foi importante

"A gente não achou que seria fácil jamais", disse o técnico após o empate do Bahia com o Fortaleza na Fonte Nova

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  • Giuliana Mancini

Publicado em 15 de setembro de 2019 às 19:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mauro Akin Nassor/CORREIO

O empate em casa, por 1x1, contra o Fortaleza, não era o que o torcedor do Bahia sonhava. E, claro, nem o técnico Roger Machado esperava. Após a partida na Fonte Nova, ele confessou ter ficado desanimado. “Fico frustrado com o resultado dentro de casa, gostaríamos de vencer”, disse o técnico. 

Para o treinador, o Esquadrão  caiu na armadilha que o rival queria. “O Fortaleza nos induziu para o jogo interno, nos direcionando para o centro; eles contra-atacaram da melhor forma que conseguiram. Junto com não termos encontrado o ponto de marcação no meio de campo, permitindo que o Fortaleza saísse de trás. Mas usamos pouco as laterais para dobrar nosso jogo ofensivo, e isso gerou dificuldades na partida”.

Roger analisou o posicionamento da equipe cearense, que era similar ao que vinha apresentando. “Foi um jogo em que o Fortaleza veio abrindo quase um 4-2-4, priorizando chamar a gente para dentro do seu campo, usando a superioridade do seu goleiro, que lida bem com os pés, fazendo com que Osvaldo flutuasse às costas do nosso tripé de volantes. E, nas transições ofensivas, muitas vezes com quatro jogadores, como foi o lance do gol. Não usamos a força da transição do Fortaleza a nosso favor”.

Roger lembrou, porém, da importância do ponto conquistado “numa atuação em que o adversário foi superior em alguns momentos. A gente foi superior em outros, mas em um jogo de poucas oportunidades para ambos os lados. A gente não achou que seria fácil jamais. Porque o Fortaleza já demonstrou, fora de casa, sua força, assim como a gente em muitos momentos”.

Vaias a Moisés Durante a partida, nem todo o elenco foi bem. A torcida pegou no pé do lateral Moisés, que foi vaiado em boa parte do 2º tempo. Para o treinador, esse tipo de cobrança não funciona muito bem.

“No último jogo [contra o Vasco], fez um grande jogo. Hoje, coletivamente, não fomos bem e alguns jogadores precisam de mais apoio, de combinação de jogadas para conseguir fazer o melhor, acabam sofrendo mais. Não quero tirar a razão do torcedor, mas a vaia é a mesma coisa que pai e mãe, na arquibancada, vaiando o filho e esperando que ele faça melhor. Ele vai se abater”.