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Na capital baiana, 15,5 crianças morreram em 2016 antes de completar um ano, para cada mil nascidas vivas
Thais Borges
Publicado em 20 de julho de 2018 às 04:30
- Atualizado há um ano
Com taxa de mortalidade média de 15,5 óbitos infantis para cada mil nascidos vivos, Salvador tem índices menores que o do estado da Bahia, mas maiores do que o nacional. A capital baiana, ocupa, assim, a posição 208º entre todos os 417 municípios da Bahia em taxa de mortalidade infantil.
No entanto, a subcoordenadora da saúde materna e infantil da Secretaria Municipal da Saúde, Mirelle França, destaca que já há uma redução observada no número de mortes em 2017.
No ano passado, a taxa em Salvador foi de 14,7 óbitos de bebês com menos de 1 ano para cada mil nascidos vivos. Em 2015, antes da situação do zika vírus, a taxa era de 14,9. Para Mirelle França, a crise econômica e o desemprego contribuem para que parte da população não tenha acesso aos serviços de saúde.“A questão econômica está diretamente ligada à saúde. Se as pessoas não têm acesso à alimentação e à qualidade de vida, isso implica na saúde”, pondera Mirelle.[[galeria]]
Ela destacou que, no município, foram adotadas estratégias como o incentivo ao aleitamento materno e atenção integral às doenças da infância. Além disso, as equipes fazem busca ativa de casos suspeitos de microcefalia para diagnóstico precoce e tratamento imediato, com encaminhamento para centros de reabilitação.
“A gente trabalha com prevenção, fazendo a parte da orientação, qualificando as unidades e as equipes para que atenda as famílias, não só pensando na criança, mas no contexto familiar”, afirma. O acompanhamento é oferecido em todas as 127 unidades básicas da rede municipal de saúde.