Sem carnaval, sem abadá: onde investir o dinheiro que você gastaria na folia?

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  • Edisio Freire

Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Sem carnaval, sem abadá parcelado. Onde investir o dinheiro que eu gastaria com a festa?  Anônimo Olá Anônimo. O impacto da pandemia afetou todas as atividades produtivas em todo o mundo e não poderia ser diferente com as festas do Carnaval, afinal, é um momento em que ocorre uma concentração grande de pessoas, o que é característico da festa. Com a suspensão do evento a programação ficou comprometida, para quem prestaria serviços, a tristeza pela falta dessa receita, para quem iria apreciar, a frustração de não aproveitar esse momento, mas, em contrapartida, a oportunidade de economizar um dinheirinho. Como não haverá a festa, nada de gastos com os tradicionais abadás, como você trouxe, além dos demais gastos, com bebidas, alimentação, transporte, hospedagem e outros. É uma boa oportunidade para usar essa economia compulsória e aumentar a reserva financeira, em alguns casos, iniciar o hábito de poupar. Existem várias opções disponíveis de produtos de investimento, mas recomendo que avalie a opção do Tesouro Direto, fazendo a contratação de Títulos Públicos, que podem ser adquiridos com valor a partir de R$ 30,00, dessa forma conseguirá acumular um valor relevante tendo uma rentabilidade compatível com as condições atuais de renda fixa. Aproveite esse exercício de economia e mantenha esse hábito e construa sua independência financeira.

Existe algum sinal de que a taxa básica de juros (Selic) pode voltar a crescer esse ano? Murilo Souza Olá Murilo. A reunião de número 192, em julho de 2015, foi quanto tivemos a maior taxa Selic dos últimos 14 anos, momento importante, principalmente para quem tinha investimentos na renda fixa, inclusive, quem se posicionou comprando produtos prefixados naquele período, se deu bem com a sequência de queda da taxa básica de juros. O Banco Central buscou estabelecer uma competitividade de mercado, reduzindo o custo financeiro de captação, elevando o investimento interno e consequente melhora da atividade econômica, uma vez que, vivíamos uma relevante crise econômica, que foi estendida com a pandemia do coronavírus. Atualmente temos a menor Selic da história e entendo que não há espaço para mais redução, contudo, acredito que ela se manterá estável em 2021 com uma possibilidade de alta para o segundo semestre, estimando que pode fechar a 3% até o final de 2021. Todo esse processo que estamos vivendo devido à crise coronavírus, requer um esforço grande para reaquecer a economia, e a elevação da taxa básica da economia criaria um obstáculo a esse processo.

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