'Serial killer' faz polícias do DF e de Goiás 'quase como de bobas', diz Ibaneis

Governador diz que já passou da hora dele ser preso e ir para a Papuda

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  • Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2021 às 16:39

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

O governador Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, disse nesta quarta-feira (16) que Lázaro Barbosa de Souza, 32 anos, está fazendo "quase de bobas" as forças policiais envolvidas na sua busca, que já está no oitavo dia. Acusado de matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia (DF), Lázaro já trocou tiros com policiai, invadiu outra fazenda e fez uma família refém desde então, mas segue foragido. Ele tem um histórico de crimes também na Bahia, em sua cidade natal de Barra do Mendes.

As buscas por Lázaro mobilizam cerca de 300 policiais em cidades do DF e entorno. "Essa caçada nos impressiona. São quase 300 homens da polícia do DF em Goiás que estão atrás desse marginal e não conseguem localizá-lo. Espero que isso aconteça o mais rápido possível, para que possamos tranquilizar as famílias daquela região", disse o governador.

Para ele, "está passando da hora dele ser preso e vir para Papuda", para receber sua "punição devida". O comentário do governador foi feito durante um evento no Jardim Botânico no DF.

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Assunto domina redes sociais Desde que a história sobre a perseguição a Lázaro foi divulgada nacionalmente, o assunto tomou conta das redes sociais, que batizaram o assassino de "serial killer do DF". A demora para que a polícia consiga prender o criminoso também é criticada e até vira tema de memes, embora alguns considerem que um crime dessa gravidade não deve ser tratado assim.

Crimes Lázaro invadiu uma chácara de uma família no Incra 9, no DF, na madrugada de 9 de junho. Ele matou o empresário Cláudio Vidal, 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Vidal, de 21 anos, e Carlos Eduardo Vidal, de 15. Os corpos dos três tinham sinais de tiros e facadas. A polícia diz que a intenção dele era roubar o lugar, mas ele teria sido descoberto e cometeu o crime.

A esposa de Cláudio e mãe de Gustavo e Carlos, Cleonice Marques de Andrade, 43, foi sequestrada pelo bandido, que a levou depois de cometer o crime. Três dias depois, ela foi achada morta, sem roupas, em um córrego da região. 

Depois disso, Lázaro fugiu para a região entre Cocalzinho e Edilândia, no Entorno do DF. Ao longo dos dias em que tem sido procurado, praticou mais assaltos a chácaras na região e baleou três pessoas - incluindo dois policiais que atuavam nas buscas.