Simplificando os códigos

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  • Hugo Brito

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

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A simplificação dos códigos tem sido a tendência do mercado de desenvolvimento de softwares, ou seja,  uso das soluções com o chamado Low Code - menos código de programação. Segundo a consultoria Gartner, essa simplificacão torna os desenvolvimentos mais rápidos e baratos e, projeta a empresa, até 2024 pelo menos 64% dos softwares utilizarão Low Code, movimentando mais de 14 bilhões de dólares em todo o mundo. Aqui no Brasil, uma das empresas que oferece esse tipo de serviço é a Zeev. Segundo o CEO da Startup, José Roberto de Lazari, o caminho é colocar na mão de pessoas sem experiência em programar, a capacidade de fazer isso de forma descomplicada: ”A Zeev tem como crença que qualquer pessoa pode facilitar a sua rotina de trabalho. Por meio de nossas plataformas low-code, Zeev e Zeev docs, colocamos nas mãos das pessoas o superpoder de criar seu próprio software e aplicativos. A Zeev conecta os departamentos e faz o trabalho fluir com leveza”.

Ainda sobre simplificar

Outro movimento dentro da área de TI é a simplificação operacional, visando reduzir o custo das empresas e acelerar os atendimentos dos famigerados Help Desks. São soluções como a da FindUp, que possui 13 mil técnicos autônomos cadastrados pelo país. Os profissionais são acionados quando existe demanda por parte dos clientes e, como explica Fábio Freire, CEO da startup, devido à capilaridade atingida pela empresa os atendimentos acontecem em no máximo 3 horas: “A nova plataforma foi pensada com o objetivo de valorizar e possibilitar a integração entre as áreas de customer experience, operacional e financeira, tornando a comunicação entre empresas e técnicos mais ágil e assertiva”. Calvin Klein, Santander, Magalu, O Boticário, Riachuelo, C&A e Centauro são alguns dos clientes da empresa. O modelo de negócio desburocratizado, segundo afirma o CEO, traz também a possibilidade de melhorar a remuneração de técnicos. Ele ressalta que esse ano já foi gerado um volume de renda extra de R$ 2 milhões para os técnicos cadastrados em mais de 800 cidades do país.

Simplificando lojas sem caixas

E já que estamos falando de simplificação e redução de custos para as empresas, através da tecnologia, a função que está na mira para, se não ser eliminada, pelo menos ter sua presença reduzida drasticamente, é a de caixas em lojas. As máquinas de autoatendimento já são comuns em supermercados e grandes lojas como Riachuelo e Le Biscuit, onde passar compras sem precisar interagir com pessoas é uma opção bastante concorrida. Mas colocar caixas desse tipo além de ocupar espaço é caro, especialmente para os pequenos comerciantes, e as soluções que deixam os clientes com a autonomia do pagamento estão chegando com tudo, desde na forma convencional onde, como na franquia O Boticário, os caixas deixaram de existir e os pagamentos migraram para as mãos dos próprios vendedores, até soluções onde os consumidores fazem o serviço em maquininhas móveis espalhadas pelas lojas, a exemplo da Riachuelo, ou como em outra rede nacional, a Renner, onde o cliente é ainda mais livre e, através de um aplicativo próprio, escaneia o código de barras dos produtos no celular e faz de forma direta o pagamento, sem pegar fila. 

Biometria para compras on-line

A simplificação e a segurança trazidas pela biometria são ganhos claros na redução de fraudes. Mas o uso de itens de segurança como a leitura de digitais, mãos e rostos, não impede os golpes nas compras on-line. Nesse setor as fraudes continuam em alta. Em 2020, o número de golpes cresceu 54% em relação a 2019. De 106 bilhões de transações digitais foram feitas 3,5 milhões de tentativas de fraudes, segundo dados da Clearsale. São cerca de R$ 30 bilhões de perdas por violação de identidade no Brasil a cada ano, segundo informa a idwall. Mas uma solução de biometria por voz, que vem sendo usada desde 2017 pelo banco BMG, acende uma luz no fim do túnel para estancar essas perdas nas vendas on-line. A empresa Minds Digital, desenvolvedora do sistema, usa o aprendizado de máquina - machine Learning - e a inteligência artificial para reconhecer os clientes pela fala. Segundo levantamento do BMG, essa forma de identificação já evitou uma perda de mais de R$ 6 milhões, evitando fraudes. Além do uso nos canais de atendimento a biometria por voz da Minds Digital, que agora está disponível para uso por qualquer empresa, vem sendo usada, também, em interações presenciais entre cliente e o banco.