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Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2021 às 15:32
- Atualizado há 2 anos
O prefeito Bruno Reis afirmou nesta sexta-feira (28) que a volta às aulas semipresenciais na rede privada de Salvador foi "um sucesso", mas lamentou a situação na rede pública. Ele criticou o posicionamento do APLB Sindicato, que representa os professores, afirmando que eles "podem estar cometendo um erro histórico".>
Bruno também negou ter cortado salário de professores por não irem dar aula. "Não cortei ponto de ninguém. Não cortei R$ 1 do salário de ninguém, pelo contrário, os professores que voltaram receberam auxílio transporte e auxílio alimentação. Continuo fazendo apelo para que eles possam voltar", disse ele, em coletiva virtual.>
A conversa continua, afirmou o prefeito. "Continuo em diálogo permanente com a APLB. Acho que eles podem estar cometendo um erro histórico, mas o futuro dirá. Eu não carregaria essa culpa porque tenho a convicção de que tomei a decisão acertada", crê. Ele acrescentou ainda que não teria problema em determinar a suspensão das aulas presenciais novamente. "Se amanhã ou depois nós tivermos aumento no número de casos, a chegada de novas variantes, e o risco de ter um colapso na saúde eu serei o primeiro a determinar a suspensão das aulas como de outras atividades. Mas, hoje, ainda mais depois da vacinação de 100% dos trabalhadores da educação, depois de 21 dias de imunizados, eu acho que não faz mais sentido não voltar às aulas", disse.>
O prefeito também mostrou uma posição otimista com relação ao andamento da pandemia. "Estou apostando que no segundo semestre a gente vai poder voltar a nossa normalidade", disse, afirmando levar em conta o ritmo de aceleração da vacinação em Salvador, o que permitiria retomar mais atividades dentro de um contexto mais próximo ao normal. Ele destacou a contratação de mais vacinadores. "Estou apostando que vamos ter mais vacinas, regularizando a produção do Instituto Butantan e da Fiocruz, e com a chegada de mais vacinas da Pfizer e de outros laboratórios. Estou apostando nisso porque é o único caminho que me resta", afirmou.>