Sistema híbrido flex é a união adequada entre economia de combustível e sustentabilidade

Outra vantagem é a praticidade: conjunto da Toyota não precisa ser carregado em tomadas

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: Antônio Meira Jr.
O interior dos dois modelos oferece bastante tecnologia

Com a gasolina na casa dos R$ 7, a discussão sobre a descarbonização do transporte individual ou, ao menos, uma menor dependência do petróleo ganha o apoio do cidadão comum. Enquanto falta infraestrutura e preço competitivo para os carros elétricos se tornarem realidade no Brasil, uma saída racional para unir economia de combustível e redução drástica de emissões é apostar na tecnologia híbrida flex.

A grande vantagem do sistema híbrido flex em relação ao híbrido tradicional (que combina um motor a gasolina com um elétrico) é a possibilidade de utilizar o etanol, um combustível que emite até 90% menos CO2 na atmosfera em seu ciclo de vida. A única montadora a oferecer esse sistema é a Toyota, responsável por cerca de 58% das vendas de eletrificados no Brasil de janeiro a setembro de 2021, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Desses, os destaques ficam justamente com as versões híbridas flex do Corolla sedã e do SUV Corolla Cross, que são equipados com três motores: um a combustão bicombustível (etanol e/ou gasolina) e dois elétricos.

Além da economia de combustível e redução de até 78% de emissão de CO2 em relação a um veículo flex tradicional. Outra vantagem do sistema é a praticidade. Tanto o Corolla sedã quanto o SUV Corolla Cross não precisam ser carregados em tomadas, os motores elétricos são alimentados automaticamente por meio de um sistema de freios regenerativos, que acumulam a energia cinética gerada pelas frenagens e a transformam em energia elétrica. Por isso, não há preocupação com pontos de recarga ou consumo de energia elétrica em casa.

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Sob medida para o Brasil O desenvolvimento da tecnologia faz parte do Desafio Ambiental 2050 da Toyota, cujo um dos objetivos é reduzir os níveis de CO2 emitidos por seus automóveis, até chegar ao nível zero, em 2050. O sistema híbrido flex é ideal para o mercado brasileiro por dois motivos: primeiro, porque ainda não há infraestrutura suficiente para carros elétricos por aqui, e, segundo, porque o país é um grande produtor de etanol, atividade que além de sustentável gera milhares de empregos no campo.

Sucesso além do esperado Desde que a tecnologia foi lançada, em 2019 no Corolla sedã, 25 mil carros híbridos flex já foram vendidos no Brasil. O número registrado é superior às previsões iniciais da Toyota, que projetava um mix entre 15% e 20% para suas versões híbridas e hoje está em 22%. O Corolla Cross híbrido flex, por exemplo, no acumulado do ano, representa 32% do total de vendas do SUV, sendo ele atualmente o veículo eletrificado mais vendido do Brasil.

O total de vendas de veículos híbridos flex comercializados pela Toyota ajudou a evitar que, aproximadamente, 5.870 toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera nos últimos 24 meses. Considerando o portfólio completo de veículos eletrificados da fabricante (que incluem os modelos RAV4 e Lexus), o número chega a 13.500 toneladas de CO2.

Além da preocupação com o meio ambiente e economia de combustível, as características dinâmicas dos modelos também conquistam os clientes. Eles contam com potência combinada de 122 cv e torque de 16,6 kgfm imediatos entregues pelos motores elétricos. Na prática, é fácil se encantar com resposta rápida e silêncio a bordo.

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