Soldados russos usam Tinder para flertar com ucranianas durante invasão

Rede social foi inundada com militares em busca de parceira

Publicado em 27 de fevereiro de 2022 às 16:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Faça amor e faça guerra. Esse tem sido o lema de alguns soldados russos que "aproveitaram" que estão na Ucrânia para flertar com ucranianas. Com isso, o Tinder na região de Kharkiv foi inundado com perfis dos militares em busca de uma parceira. 

Os russos baixaram o Tinder pois acreditavam que a invasão seria pacífica, sem resistência militar ucraniana. Então eles passariam meses ocupando a região e esperavam ter companhia neste período.

Dasha Synelnikova, ucraniana, encontrou diversos militares animados quando a viram nesta quarta-feira (24), horas antes da invasão.

A produtora de vídeo, de 33 anos, disse ao "Sun" que mora em Kiev, mas mudou suas configurações de localização para Kharkiv depois que um amigo lhe dissera que havia tropas russas em todo o Tinder atrás de ucranianas.

"E eu não podia acreditar quando eles apareceram tentando parecer durões e legais", disse ela. "Um cara musculoso posou tentando parecer sexy na cama posando com sua pistola. Outro estava com equipamento de combate russo completo e outros apenas se exibiram em coletes listrados apertados. Eu não achei nenhum deles atraente e nunca consideraria dormir com o inimigo. Eu automaticamente deslizei para a esquerda para rejeitá-los, mas havia tantos que fiquei curiosa e entrei em uma troca de mensagens. Foi engraçado, mas assustador ao mesmo tempo, sabendo que eles estavam tão próximos", acrescentou.

Dasha trocou mensagens com Andrei, de 31 anos, que posou para o aplicativo de paquera segurando seu clássico fuzil Kalashnikov em equipamento de combate completo e capacete.

Dasha: "Onde você está? Você está em Kharkiv?"

Andrei: "Claro que não estou em Kharkiv, mas estou perto: 80km."

Dasha: "Você tem planos de nos visitar?"

Andrei: "Eu iria com prazer, mas os russos não são bem-vindos na Ucrânia desde 2014 (quando as forças pró-russas tomaram Donbas e anexaram a Crimeia).