Suspeito de esquartejar PM em Salvador é preso em São Paulo

Operação conjunta capturou Caíque, apontado como líder do tráfico no Nordeste de Amaralina

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  • Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 16:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Antônio Caíque participou de morte de cabo da PM, diz SSP (Foto: Divulgação/SSP) Uma operação integrada das polícias da Bahia e de São Paulo, além da Polícia Federal (PF), prendeu, na manhã desta quinta-feira (6), Antônio Caíque Santos Correia, apontado pela Polícia Civil baiana como uma das lideranças do tráfico de drogas do Nordeste de Amaralina, em Salvador.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), Caíque tem envolvimento direto na morte do cabo Gustavo Gonzaga da Silva, 44 anos, esquartejado na madrugada de 9 de junho, no bairro de Santa Cruz, em Salvador.

De acordo a SSP-BA, o suspeito tinha quatro mandados de prisão em aberto. Ele foi localizado no bairro de Jaçanã, na capital paulista, por equipes do Departamento de Proteção e Homicídio à Pessoa (DHPP), da polícia paulista, e pela PF.

Em nota enviada ao CORREIO, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) disse que Caíque foi preso pela Polícia Civil do estado, após troca de informações com a polícia da Bahia. A SSP-SP afirmou, ainda, que o suspeito estava na capital paulista há cerca de três meses. "O homem passou por exame no IML e aguarda para ser transferido para Salvador", disse. Cabo Gonzaga foi morto e esquartejado por traficantes na Santa Cruz, em junho (Foto: Reprodução) Morte e esquartejamento O policial militar Gustavo Gonzaga da Silva foi morto na madrugada de 9 de junho, no final de linha do bairro de Santa Cruz, no Complexo do Nordeste de Amaralina. Segundo informações da Polícia Militar, o policial passava pelo local em um veículo Onix, quando foi cercado por indivíduos que efetuaram disparos de arma de fogo. O cabo Gonzaga reagiu, mas foi atingido e não resistiu aos ferimentos.  

O cabo Gonzaga era lotado na 4ª Cia de Saúde, do Batalhão de Polícia de Guarda da Polícia Militar (BG), e integrava o quadro funcional da PM há mais de 22 anos. Ele tinha uma companheira e deixa duas filhas. 

Segundo informações de policiais, o militar saiu, em companhia de um pedreiro, conhecido por 'Jai', que era seu vizinho, quando foi abordado por três traficantes de drogas do bairro - conhecidos por Choquito, Keka e Leno - e executado. O policial teria sido morto com requintes de crueldade, tendo a língua, orelhas e mão direita decepados, os olhos e mandíbula arrancados, além de receber vários tiros na cabeça.