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Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2022 às 17:46
- Atualizado há 2 anos
Dois homens envolvidos na morte do investigador Marcelo Ribeiro Falcão, de 51 anos, na madrugada desta segunda-feira (11), em Feira de Santana, morreram em confronto com a polícia, segundo a Polícia Civil.>
Eles foram localizados na mesma região onde ocorreu o crime, por policiais da Delegacia de Repressão de Furtos e Roubos (DRFR) do município. A Polícia afirmou que, com a chegada das equipes, eles reagiram à prisão, efetuaram disparos contra os policiais e no revide foram alvejados. Foram encaminhados para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiram aos ferimentos.>
Com eles foram apreendidas duas armas. “As investigações vão continuar com a análise de câmeras de segurança e perícias nas armas, para que possamos confirmar se são as mesmas que foram utilizadas no crime”, explicou o coordenador da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana), delegado Roberto Leal.>
O material apreendido foi apresentado na sede da Coorpin, e encaminhado à perícia, no Departamento de Polícia Técnica. Incursões estão sendo realizadas para identificar mais envolvidos com o crime, pelas unidades da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga), 1ª e 2ª Delegacias Territoriais e Delegacia de Homicídios (DH).>
Caso>
O corpo de Marcelo foi encontrado próximo ao veículo que conduzia, modelo Jeep Renegade, na Rua Padre Manoel da Nóbrega. De acordo com a Polícia Civil, as equipes da delegacia especializada buscam imagens de câmeras de vigilância da região na tentativa de identificar as circunstâncias do fato. A autoria e motivação ainda são desconhecidas.>
Ao site Acorda Cidade, a delegada Ludmila Vilas Boas e Santos, responsável pelo levantamento cadavérico, informou que o corpo do investigador estava a cerca de 300 metros do veículo, local onde fora baleado. Acrescentou ainda que havia perfuração por arma de fogo em um dos vidros do lado do motorista e marcas de sangue no banco do motorista. >
“O veículo havia descido uma pequena ribanceira na via pública. Se encontrava em uma posição como se tivesse sido abandonado, com as portas abertas. O corpo estava a cerca de 300 metros à frente. Imagina-se então, diante disso, que a ação delituosa tenha começado no interior do veículo”, relatou”. >