TCU conclui que urnas eletrônicas são seguras e auditáveis

Auditoria do Tribunal de Contas da União cita confiabilidade no atual sistema de votação

  • D
  • Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 16:27

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou uma auditoria sobre as urnas eletrônicas e concluiu, nesta terça-feira (10), que o voto eletrônico é seguro. Foi a primeira vez que o TCU fez esse tipo de auditoria para entender a confiabilidade no atual sistema de votação brasileiro que, desde 1996, é baseado no uso de urnas eletrônicas. Ainda segundo o órgão, já há diversas formas de fazer a auditoria nas urnas eletrônicas e o sistema é seguro.

O entendimento consta em um relatório que totaliza mais de 70 páginas sobre a auditoria nas urnas eletrônicas, no qual o TCU menciona que existem mecanismos de auditagem que permitem acompanhar todo o processo de votação.

“Houve um inegável avanço nos quesitos de segurança e confiabilidade das eleições a partir da implementação da votação eletrônica, que minimizou riscos de intervenção humana”, destaca um trecho do documento, que lembra ainda que “existem mecanismos de auditagem criados em todo o processo de votação, desde a etapa de desenvolvimento dos sistemas, passando pela realização de testes públicos de segurança, testes de integridade, votação paralela e até a totalização e a divulgação dos resultados, contemplando as medidas de verificação, mesmo após a conclusão do processo eleitoral”.

O TCU é o órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso Nacional na missão de acompanhar a execução orçamentária e financeira do país e contribuir com o aperfeiçoamento da Administração Pública em benefício da sociedade. Para isso, tem como meta ser referência na promoção de uma Administração Pública efetiva, ética, ágil e responsável.

O órgão é responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade. Com informações são da CNN Brasil.