Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Temor atinge áreas de classe média e alta de Salvador após protestos no Calabar

Ônibus foi queimado, e outro, apedrejado na terça-feira (4)

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 5 de março de 2020 às 05:40

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Betto Jr. CORREIO

Apesar de “blindados” por portões com cercas elétricas e câmeras de segurança, moradores dos prédios do Jardim Apipema e Ondina, bairros de classe média e classe média alta da capital, estão apavorados depois que um ônibus foi queimado na Avenida Oceânica. A região faz vizinhança com o Calabar.

O advogado Alexandre Pita, 40 anos, morador de um dos edifícios da Rua Plínio Moscoso, disse que na segunda-feira (3) tinha um compromisso à noite, mas decidiu não ir. “Mesmo sabendo que a situação foi entre a comunidade e a polícia, preferi não arriscar. Moro vizinho à comunidade, e o clima estava muito tenso por aqui. Sei que em Salvador não há lugar seguro, mas o Calabar ainda era uma região tranquila depois da pacificação e isso [a atual situação] nos dá medo”, declarou ele ao CORREIO.

A poucos metros, a reportagem encontrou com o engenheiro David Barreto, 35. Ao ser perguntado se estava com medo por conta de toda a situação, ele respondeu que sim.“Não temos outra escolha. Para você ter uma ideia, na segunda e anteontem escutei muitos tiros e não dá para confundir com fogos porque são barulhos distintos. A verdade é que aconteceu lá  no Calabar, mas podem, sim, ricochetear aqui”, disse.Ainda na mesma rua, o zelador Alex José Carneiro, 42, relatou com muita gente do prédio ficou apavorada com a situação. “As pessoas não deixaram se seguir suas vidas, mas já chegavam perguntando se eu sabia de alguma coisa, se aconteceu mais alguma coisa, o medo estava estampado na cara”, contou.