Terreiro Tuntum Olukotun, da Ilha de Itaparica, passa a ser Patrimônio Material da Bahia

O reconhecimento foi publicado no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (7)

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  • Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2022 às 20:17

. Crédito: Foto: divulgação

O terreiro Tuntum Olukotun, que tem o culto mais antigo aos eguns em atuação no Brasil, desde 1850, e desempenha um papel importante para manutenção das tradições do candomblé na Ilha de Itaparica, passou a ser considerado Patrimônio Cultural Material do Estado. O governador Rui Costa publicou o reconhecimento no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (7) através do decreto nº 21.766.

Os estudos para a patrimonialização do terreiro foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), autarquia vincula à Secretaria de Cultura (Secult-Ba). Após a conclusão, o Ipac encaminhou o material ao Conselho Estadual de Cultura (CEC) para que fosse apreciado e encaminhado à Casa Civil para homologação do governador.  Sacerdote do terreiro Miguel Roque Filho (Foto: Dada Jaques/divulgação) Para Miguel Roque Filho, Sobaloju Olukotun do terreiro, esse título de patrimônio representa para toda a comunidade um reconhecimento justo. “Somo o terreiro mais antigo ainda em funcionamento em Itaparica e fazemos todo um esforço para mantermos a tradição do culto e da Casa. Estamos muito felizes e gostaria de agradecer aos nossos ancestrais e a luta coletiva de amigos e filhos da Casa e, em especial, ao IPAC”, disse.

Investimento

O Ipac dispõe de recursos no valor de aproximadamente R$ 100 mil para contratação de projeto de restauração arquitetônica e seus complementares para o terreiro Tuntum Olukotun. O edital para licitação está sendo preparado e será lançado em breve.