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Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2022 às 14:37
- Atualizado há 2 anos
O carioca Kadu Pacheco, 28, dava seu primeiro rolê sozinho em Salvador, na última sexta-feira (28), no Farol da Barra. Ele andou menos de 10 minutos e gastou exatos R$ 114 pela famosa pintura de timbaleiro no corpo e colares típicos da Bahia. A fitinha do Bonfim, pelo menos, foi de graça. O prejuízo foi grande porque, segundo o turista, não disse não o suficiente e os ambulantes se aproveitaram de sua inocência, empurrando os produtos. Pacheco relatou a situação nas redes sociais e o vídeo já tem mais de 172 mil visualizações. >
“Acho que a forma de abordagem foi muito pesada, ainda mais porque eu estava sozinho, então me senti realmente intimidado. Disse não umas trinta e cinco vezes e não adiantava. Quando eu via, já estava com colar no pescoço e ele dizia que tinha que levar porque já tinha colocado no pescoço, mas quem colocou foi ele e, no fim, parecia que eu que tinha pedido”, conta Pacheco. >
Os colares ele ainda teve que pechinchar, porque o ambulante queria cobrar R$ 150 pelos três. “Eu só tinha R$ 94, ele nem queria aceitar, mas levou”, conta. Pouco tempo depois, enquanto fazia fotos, timbaleiros começaram a pintar seu braço e sua perna. “Eles nem perguntaram nem nada, já começaram a pintura e falaram que se eu recusasse, seria desrespeito à cultura da Bahia. Depois, me cobraram R$ 50”, narra o carioca. Ele deu o que tinha restado no bolso: uma nota de R$ 20. https://www.instagram.com/tv/CZZ0d9lKNuR/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loadingVer essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por JORNAL CORREIO | BAHIA (@correio24horas)O intuito do vídeo, no entanto, não era falar mal da cidade, segundo ele. “Em nenhum momento, quis falar mal da cidade. Falei mais me zoando, pensando em como sou idiota e em que situação me meti, em como fui uma isca fácil. Mas adorei Salvador, gostei bastante de conhecer e super voltaria”, argumenta. >