Velocidade máxima da Avenida 29 de Março é reduzida para 60 km/h

Mudança foi para diminuir riscos de acidentes e já começou a valer

Publicado em 5 de janeiro de 2021 às 14:01

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

A velocidade máxima permitida na Avenida 29 de Março mudou. Ela foi reduzida de 70 km/h para 60 km/h. A diminuição, adotada já a partir desta semana, é uma estratégia da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) para prevenção de acidentes na via.

No ano passado, a Transalvador contabilizou 36 acidentes, com 49 pessoas feridas e duas mortes. Ao longo de 2019, ocorreram 25 acidentes com a mesma quantidade de feridos e nenhuma vítima fatal.

A prefeitura informou que por ser uma fase de adaptação, nos primeiros 30 dias após o início da mudança, os radares na avenida ficarão desativados, ou seja, os condutores que ultrapassarem os 60 km/h nesse período não sofrerão sanções legais.

Toda a sinalização da via já foi modificada alertando sobre a nova velocidade máxima permitida. Além das placas fixas, letreiros eletrônicos também serão instalados provisoriamente na via para informar sobre a alteração.

Riscos A prefeitura citou um estudo realizado pelo órgão norte-americano Insurance Institute for Highway Safety que afirma que o condutor fica mais propenso a sofrer algum acidente quando está dirigindo com uma alta velocidade, porque leva mais tempo para parar o veículo. 

Ainda de acordo com a pesquisa, em uma colisão em alta velocidade, um automóvel é submetido a forças tão brutas que a estrutura do automóvel não suporta a força da colisão para manter o espaço de sobrevivência no compartimento do ocupante. Sistemas como airbags e cintos de segurança não conseguem manter as forças sobre os ocupantes abaixo dos níveis de lesões graves.

Além do risco com a vida, esses acidentes podem ocasionar danos a equipamentos eletrônicos públicos. Do total de acidentes registrados em 2020, quatro danificaram semáforos em decorrência de choques entre os veículos e as estruturas fixas. Isso gerou um prejuízo de mais de R$ 44 mil para o reparo, que é realizado pela Gerência de Sinalização da Transalvador.