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Donaldson Gomes
Publicado em 13 de setembro de 2019 às 05:01
- Atualizado há um ano
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, acredita que a movimentação da empresa para a venda de diversos ativos, entre eles a Refinaria Landulpho Alves, a Fafen, além de poços de petróleo terrestres, vai ajudar o país a criar três novas indústrias no país: refino, produção em águas rasas e transporte de óleo e gás. Hoje, essas três áreas são praticamente monopolizadas pela estatal.
“Nós respondemos por 98% do refino no país”, exemplificou Castello Branco, durante palestra na Exposibram, realizada esta semana em Belo Horizonte (BH). Para ele, o processo de privatizações de parte dos ativos da Petrobras também vai permitir que a empresa se fortaleça no cumprimento de sua grande missão, que é produzir petróleo. Segundo ele, o programa de desinvestimentos já rendeu US$ 15,3 bilhões aos cofres da empresa. “A ideia é focar em fazer aquilo que nós fazemos de melhor, além de pagarmos nossas dívidas”, explicou.
Interessados Durante uma audiência pública no Senado há aproximadamente um mês, o presidente da Petrobras informou que mais de 20 empresas já manifestaram interesse em comprar as quatro refinarias que foram postas à venda pela Petrobras, junto com os seus respectivos ativos logísticos. Na ocasião, ele não citou nomes dos interessados, mas desde que se começou a falar sobre a possibilidade de venda da Rlam, representantes dos trabalhadores da estatal na Bahia garantem que a grande interessada na unidade em São Francisco do Conde é a francesa Total. A conferir...
Leilões A expectativa de Roberto Castello Branco para o leilão de cessão onerosa do pré-sal, em 6 de novembro, é pela maior disputa do tipo já registrada na história do Brasil. A expectativa é de um prêmio em torno de R$ 106 bilhões. “A partir de 2020, isso vai gerar uma série de investimentos que vão beneficiar a União, estados e municípios”, destaca. Para Castello Branco, o mais importante, no entanto, é que o país volte a ter uma rotina de leilões.
Logística para todos Não são apenas os novos projetos baianos na área mineral que anseiam por melhorias nas condições logísticas. A RHI Magnesita, que desde 1940 opera uma mina em Brumado, no Sudoeste da Bahia também deseja melhorias em suas condições para o escoamento da produção. “Ao mesmo em que a logística é um fator positivo para nós, porque a linha férrea passa em nossa porta, sofremos um pouco porque a estrutura precisa ser modernizada”, analisa o diretor de operações da RHI Magnesita, Pedro Leite. A linha em questão é a da VLI, que liga a região com o Porto de Aratu.