Virtus GTS: sedã esportivo empolga pela performance

Editor de veículos do CORREIO e piloto baiano analisam o carro da Volkswagen

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 13 de maio de 2021 às 11:00

- Atualizado há um ano

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Na traseira, o nome Virtus não aparece, só é grafada a sigla GTS por Foto: Antônio Meira Jr./CORREIO

Configuração esportiva do Virtus é equipada com motor 1.4 litro turbinado que entrega 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque (Foto: Antônio Meira Jr) Os novos motores, quase sempre turbinados, têm sido uma das molas do crescimento da Volkswagen. O 1.4 litro, por exemplo, é um dos destaques da empresa. É aplicado em vários produtos, como Jetta, Tiguan, T-Cross e, em breve, no Taos, SUV que chegará nas próximas semanas. 

Produzido em São Carlos, no interior de São Paulo, o propulsor entrega 150 cv de potência a 4.500 rpm, com etanol e/ou gasolina. O torque máximo, atingido a 1.500 rpm, é de 25,5 kgfm com qualquer combustível. 

Esse motor passou a ser aplicado também no Polo e no Virtus. Os dois modelos, que são montados sobre a plataforma MQB - outro ponto em comum aos novos VW -, estão sendo vendidos com a insígnia GTS. Polo e Virtus são os novos responsáveis pelos Gran Turismo Sport (GTS) da marca alemã, tarefa que já foi (bem) executada por modelos como Gol e Passat. Confira a avaliação do Virtus em vídeo feita por Antônio Meira Jr. e Patrick Gonçalves Além do motor 1.4, que trabalha associado a uma transmissão automática de seis velocidades com possibilidade de trocas manuais, a Volks utilizou como base para a nova configuração a versão mais completa até então, a Highline. Mas a estética foi retrabalhada e ganhou itens exclusivos. 

Os faróis são full LED, que garantem melhor iluminação noturna e têm identidade visual diferenciada. Ligando-os de lado a lado, há um filete vermelho. A grade do radiador tem formato de colmeia e traz o logo GTS. 

Na traseira, há um defletor pintado de preto brilhante sobre a tampa do porta-malas, e a seção inferior do para-choque traseiro é exclusiva. As lanternas são escurecidas e as capas dos retrovisores são pintadas na cor preto brilhante.

O interior também deve agradar os fãs de esportivos. A começar pelos bancos, que têm abas laterais maiores e encosto de cabeça integrados. O revestimento é feito com misto de tecido e couro sintético, trazendo linhas horizontais que fazem referência aos bancos dos modelos da década de 1980. Há inserções em alumínio e costuras vermelhas no volante e no acabamento da alavanca de câmbio. O quadro de instrumentos digital é de série no GTS. 

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Há também partida por botão e um seletor para modos de condução, como os utilizados em outros modelos da marca, como no Jetta. Assim, o motorista pode optar entre personalizar as respostas da direção e do acelerador ou utilizar os modos pré-programados: ecológico, normal ou esportivo. Quando é selecionado a opção esportiva, entra em ação o atuador sonoro que produz um ruído artificial de motor na cabine.

Tabela de preços Na época do seu lançamento, em fevereiro do ano passado, o Virtus GTS custava R$ 104.940. Agora, em maio de 2021, o sedã esportivo custa R$ 125.950. No entanto, a versão avaliada estava equipada com rodas de 18 polegadas, calçadas com pneus 205/45 R18, opcional que custa R$ 1.700. A pintura metálica também é cobrada à parte (R$ 1.585). Dessa forma, o modelo que rodamos custa R$ 129.235, preço que já o aproxima do  Jetta Comfortline, que tem o mesmo motor e custa R$ 137.720.