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Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2020 às 21:58
- Atualizado há um ano
Estamos no mês das festas juninas, momento de comemorar os santos Antônio, João e Pedro. Eventos que se destacam pelas tradições religiosas, por festejarem santos católicos, e culturais, com as suas músicas, quadrilhas e forros, sem faltar na gastronomia enriquecida pelas canjicas, bolos de aipim, carimã e coco, entre outros. E mais o amendoim, milho cozido, mungunzá e os tradicionais licores com suas variedades de sabores, sempre destacando o de jenipapo.
Analisando a importância dos eventos juninos para a economia da região nordestina, percebemos o valor da economia criativa e a sua aplicabilidade no crescimento desse pedaço tão querido de Brasil.
Quando entendemos que a economia criativa promove desde a criação até a distribuição de produtos e serviços que usam conhecimento, criatividade e o ativo intelectual, vivenciamos uma festa que tem uma relação intima e interligada com a economia criativa, seja através dos já citados aspectos gastronômicos e artísticos, mas também com a arquitetura dos cenários, palcos e iluminações, da publicidade e do design, da preservação da cultura e das tradições, artesanato, moda, e as diversas possibilidades de comunicação, sejam através do cinema e dos vídeos, rádios, jornais e emissoras de televisão. Em tudo a festa toca, da alma ao orgulho do povo, todos se movimentam e faz acender a fagueira da alegria, dos encontros, e promove a economia local com feiras, artesanatos, festas nos domicílios e eventos diversos, o destaque vai para a criatividade e inovação na criação de produtos e serviços que atendam às necessidades dos agentes envolvidos nessa comemoração.
A Economia Criativa tem como reserva de valor a intangibilidade, destacando a criatividade e a inovação, marcando uma ruptura com os modelos econômicos anteriores, que se colocam de forma mais ortodoxa. Essa nova dinâmica exigirá de cada participante “inovação” e “criatividade” em relação ao processo produtivo e de atividades de mercados, para fomentar os direitos de propriedade intelectual e comercial. Nesse sentido as festas juninas, principalmente o São João, tão destacadas em nosso estado, não só nos trazem alegrias, como também divisas, com o incremento do turismo local e geração de emprego e renda. Mesmo em quarentena a festa junina preserva as suas tradições e com criatividade e inovação muda a forma, mas mantem as principais características dos ritos em louvor aos três santos de junho.
Floriano Barboza Silva é coordenador do Curso de Administração da UFBA
Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade dos autores