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Defesa de Mauro Cid nega plano de fuga: 'É idiotice inventada por Bolsonaro'

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro prestou depoimento à PF por 3 horas nesta sexta-feira (13); sua prisão foi revogada

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 13 de junho de 2025 às 20:10

Mauro Cid
Mauro Cid Crédito: Ton Molina/ STF

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PT), negou, em depoimento prestado à Polícia Federal nesta sexta-feira (13), que tenha planejado fugir para os Estados Unidos, onde sua filha mora e estuda. Seu advogado, Cezar Bitencourt, afirmou ao Estadão que essa versão é uma "idiotice" inventada pelo ex-presidente e garantiu que seu cliente tem cumprido todos os compromissos como delator.

"Nunca houve tentativa de fuga. O Cid não tem por que fugir. De onde surgiu essa idiotice? Do Bolsonaro. Ele inventou isso. O Cid está cumprindo a parte dele. A família do Cid mora nos EUA, a filha dele estuda lá."

O militar também negou ser autor das mensagens reveladas por reportagem da revista Veja em que ele supostamente confessou ter mentido ao Supremo Tribunal Federal. "Não tem troca de mensagens. Isso não existe."

Cid prestou depoimento de três horas e meia à Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta sexta-feira, após investigadores encontrarem indícios de que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado tentou obter um passaporte português para o militar.

Machado foi preso. Cid chegou a ter sua prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mas o ato foi revogado em seguida. Mauro Cid chegou à sede da PF por volta das 11h, de carro, e não deu declarações à imprensa. Também não se pronunciou ao final.

O ex-ajudante de ordens é delator na ação que apura um plano coordenado por auxiliares de Bolsonaro para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dar um golpe de Estado. Também é réu no chamado núcleo 1 da trama golpista.

Na última segunda (9), ele confirmou, no interrogatório conduzido por Moraes no STF, que recebeu do general Walter Braga Netto, então ministro da Casa Civil, uma caixa de vinho com dinheiro para o major do Exército Rafael Oliveira, um dos "kids pretos" - um grupo especial da Força.