Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Dono de ferro-velho acusado por morte de funcionários se apresenta à polícia e é liberado

Marcelo Batista Silva estava foragido há sete meses

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 11 de junho de 2025 às 11:37

Marcelo Batista Silva é acusado de mandar matar funcionários Crédito: Reprodução e Marina Silva

O empresário Marcelo Batista Silva, que é acusado de ser o mandante e de ter participado da execução de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, desaparecidos em um ferro-velho desde novembro do ano passado em Pirajá, se entregou à polícia na segunda-feira (9) após sete meses foragido. Segundo decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no entanto, ele foi liberado.

Isso porque a defesa do acusado entrou com um pedido de liberdade provisória logo depois de apresentá-lo à polícia. Mesmo com as graves acusações feitas contra ele, o juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira concedeu a liberdade ao empresário no mesmo, argumentando que ele entregou o passaporte e formalizou um pedido de desculpas, mostrando ‘arrependimento’ e ‘respeito ao Judiciário’.

Matusalém e Paulo Daniel desapareceram em novembro de 2024 por Reprodução

A decisão impôs a Marcelo medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, compromisso de comparecer mensalmente em juízo, manter endereço atualizado, sem se ausentar do distrito da culpa, comparecer a sessão de julgamento do Júri, se até lá chegar o processo, e não frequentar bares e nem se ausentar da comarca sem prévia autorização judicial.

Tanto Paulo Daniel como Matusalém eram funcionários de Marcelo. Familiares dos dois jovens contaram ao CORREIO que ambos começaram a trabalhar no local três semanas antes de desaparecer. O trabalho, no entanto, não tinha vínculo empregatício formal e os dois nunca tinham comentado sobre situações de violência envolvendo o dono da empresa. A única reclamação era sobre as condições de trabalho.

Quatro dias depois do desaparecimento dos funcionários, a polícia entrou no ferro-velho para procurá-los após cães farejadores indicarem que Paulo Daniel estava no local antes de desaparecer. Três dias depois das buscas, a Polícia Civil pediu a prisão de Marcelo e a fuga do empresário foi iniciada. Em janeiro, pelo menos dois policiais militares foram presos acusados de envolvimento no desparecimento e morte dos funcionários.