Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Geotecnologia e IA estão em debate no Geopública 2025 que segue até sexta (19)

Projeto começou nesta terça-feira (16), no auditório do Tribunal de Justiça da Bahia

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 16 de setembro de 2025 às 20:29

Geopública 2025
Abertura do Geopública 2025 aconteceu nesta terça (16) Crédito: Jean Vagner/Ascom SEI

Um dos principais encontros nacionais sobre geotecnologias, inteligência artificial e mapas colaborativos teve início nesta terça-feira (16), em Salvador. O Geopública 2025, que integra a programação do State of the Map Brasil (SotM Brasil) 2025 e segue até sexta-feira (19), reúne especialistas, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e representantes da sociedade civil no auditório do Tribunal de Justiça da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia.

O diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), José Acácio Ferreira participou da mesa de abertura e destacou a importância do encontro para a gestão pública e para a sociedade: “A geoinformação e a inteligência artificial têm hoje um papel decisivo para aprimorar a tomada de decisão. Nosso objetivo é aproximar a ciência e a tecnologia das demandas do Estado e de toda a sociedade, garantindo mais eficiência, transparência e inovação”.

Geopública 2025 por Jean Vagner/Ascom SEI

Já a professora Patrícia Brito, que representou a Universidade Federal da Bahia (UFBA), ressaltou o caráter colaborativo da iniciativa: “Este é um espaço de convergência entre a academia, o setor público, a iniciativa privada e a sociedade civil. Aqui, podemos compartilhar conhecimento e construir soluções conjuntas, fortalecendo a pesquisa e o uso social das geotecnologias”.

Ciência aberta

A palestra de abertura foi ministrada pela professora Silvana Camboim, da Universidade Federal do Paraná, referência nacional em mapeamento colaborativo e ciência aberta. Ela situou o cenário atual da inteligência geoespacial coletiva, em que os dados são constantemente produzidos e aprimorados por comunidades engajadas. “A integração entre colaboração e inteligência artificial redefine o modo como construímos conhecimento sobre os territórios”.

O primeiro painel do dia, dedicado à inteligência artificial e geoinformação, reuniu três grandes nomes do desenvolvimento em IA do Brasil: Alex Winetzki (Woopi/Grupo Stefanini), Ronaldo Costa (UFG) e Luciano Rebouças (UFBA). Eles apresentaram recentes avanços e aplicações de IA e GeoIA no país, e abordaram a importância da regulamentação e da educação da sociedade para o uso responsável das tecnologias de poder.

Na parte da tarde, Karine Ferreira apresentou o Brazil Data Cube (BDC), iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que organiza grandes volumes de imagens de satélite do Brasil para facilitar o monitoramento ambiental, a análise de uso e cobertura do solo e outras aplicações usando inteligência artificial e big data.

E no último painel do dia, Rogério Borba (IBGE), Marcelo Dourado (SEI) e Jaime Gama (Grupo Gartner) abordaram a importância da política de governança de dados para as instituições públicas.

O evento segue com debates sobre inteligência artificial, mapas livres, sensoriamento remoto e governança pública, consolidando Salvador como um polo nacional de inovação geoespacial. O projeto tem transmissão ao vivo pelo canal SEI Bahia no YouTube.