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Justiça determina que motorista que atropelou corredor na Pituba seja levado a júri popular

O atleta Emerson Pinheiro, de 29 anos, teve a perna direita amputada após acidente

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 5 de setembro de 2025 às 18:28

Emerson Pinheiro teve perna amputada
Emerson Pinheiro teve perna amputada Crédito: Reprodução

O motorista Cleydson Cardoso Costa Filho deverá ser levado ao Tribunal do Júri no caso do atropelamento do maratonista Emerson Pinheiro, de 29 anos. O atleta foi atropelado no dia 16 de agosto, na orla de Salvador. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou que o processo fosse encaminhado à Vara do Júri, o que foi confirmado pela Justiça. 

Na quinta-feira (4), uma decisão do juiz Maurício Albagli Oliveira determinou a distribuição dos autos a uma das Varas do Júri da capital baiana. No documento, o magistrado pontua que o Ministério Público entendeu que o caso se enquadra como tentativa de homicídio doloso porque Cleydson teria assumido o risco de matar. 

Por se tratar de crime doloso contra a vida, a competência para julgar é do Tribunal do Júri, e não da Vara das Garantias. "Nos casos de competência do Tribunal do Júri, de violência doméstica e familiar contra a mulher, crianças ou adolescentes e nas infrações penais de menor potencial ofensivo, a competência da Vara das Garantias cessa após a realização da audiência de custódia, devendo ser então redistribuídos para os juízos competentes", justificou o magistrado. 

O corredor Emerson Pinheiro foi atropelado durante um treino coletivo no bairro da Pituba e teve uma das pernas amputadas. A vítima passou por cirurgia após ser conduzida às pressas para o Hospital Geral do Estado (HGE) depois que foi atingida pelo carro, que ainda bateu em um poste e derrubou uma barraca.

O motorista, que é filho da vereadora de Salvador Débora Santana (PDT), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva no dia 17 de agosto, após passar por audiência de custódia. Ele também foi exonerado do cargo de secretário parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). 

A defesa do motorista pediu a liberdade de Cleydson, alegando a necessidade de tratamento psicológico. Porém, o pedido foi negado pela Justiça. Ele segue preso.