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Motorista presta queixa contra BYD após carro zero apresentar defeito em 4 dias

Veículo elétrico foi comprado em concessionária de Salvador

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 19 de setembro de 2025 às 18:33

Motor do carro precisa ser trocado
Motor do carro precisa ser trocado Crédito: Acervo pessoal

O motorista por aplicativo Ernesto Galvão, de 40 anos, prestou queixa na Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), em Salvador, contra a BYD. Ele alega que comprou um carro zero, no valor de R$ 120 mil, e que o veículo apresentou defeito em apenas quatro dias de uso, como mostrou reportagem do CORREIO. Dois meses após o carro passar por avaliação da concessionária, o motorista entrou na Justiça para conseguir o reembolso. 

Especialistas em Direito do Consumidor ouvidos pelo CORREIO explicam que, em caso de defeito de fábrica, as empresas têm prazo de 30 dias para resolver o problema. Caso isso não aconteça, cabe a devolução do valor pago ou a troca por um produto equivalente. A BYD, no entanto, se recusa a trocar o veículo mesmo após o prazo legal. Nesta semana, a direção da concessionária Parvi, onde o carro foi comprado, entrou em contato com o cliente e disse que o novo motor seria entregue na segunda-feira (22). 

O motorista não aceita a troca da peça pois acredita que a mudança pode desvalorizar o veículo. "Como eu não aceito a troca e o prazo dos 30 dias já passou, estou solicitando agora o cancelamento da compra, sendo que ainda não tive resposta. Sobre a troca do carro, a BYD diz que é decisão da concessionária, que diz que é decisão da BYD, ou seja, não querem trocar o bem", afirma Ernesto Galvão. Ele prestou queixa na delegacia na quinta-feira (18). 

BYD por Divulgação

A quebra de expectativas em relação ao carro e ao serviço prestado pela concessionária fizeram com que o motorista por aplicativo decidisse processar a BYD e a concessionária Parvi. A ação foi protocolada no início deste mês na 9ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador. Além dos problemas na transmissão que impedem o funcionamento correto do motor, o motorista relata que o veículo possui defeitos nas travas das portas e no capô.

A reportagem entrou em contato com a Parvi, através do gerente de pós-venda da concessionária. Ele disse, em nota, que não comenta decisões em andamento na Justiça e situações específicas que envolvam clientes, por questões legais e de privacidade.

"O que podemos reforçar é que o Grupo Parvi atua em conformidade com todos os protocolos técnicos e de atendimento da BYD, sempre priorizando a transparência, a segurança e a satisfação de nossos clientes. Em eventuais ocorrências, nossos clientes contam com total suporte das concessionárias e dos canais oficiais de atendimento", afirma.

A BYD também foi questionada sobre a ação judicial e afirmou que seu posicionamento é o mesmo da concessionária.