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Wendel de Novais
Publicado em 27 de maio de 2025 às 08:50
O feminicídio de Maria Cláudia da Conceição, que foi morta a tiros na Rua Franscisco Dumond, no Parque Verde, em Camaçari, na segunda-feira (26), aconteceu menos de um mês depois da vítima obter uma medida protetiva contra Ladislau de Jesus Conceição, autor do crime. De acordo com o processo que corria contra o feminicida, ele foi preso em flagrante por ameaçar Maria Cláudia de morte por não aceitar o fim do relacionamento entre eles. >
“Segundo consta dos autos, o flagranteado teria ameaçado de morte sua companheira, Sra. Claudia Maria da Conceição, após visualizar uma notificação no aparelho celular da vítima referente à separação do casal, demonstrando inconformismo com o término do relacionamento”, relatou a polícia no processo, que teve audiência no dia 30 de abril. >
Ladislau tinha sido preso um mês antes de feminicídio
Na mesma audiência, a Justiça tinha determinado que Ladislau deveria se afastar do lar de convivência com a Cláudia Maria e estaria proibido de se aproximar da vítima, seus familiares e testemunhas, fixando o limite mínimo de distância de 200 metros. Além disso, ele estava proibido de manter com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; >
O criminoso surpreendeu a ex-companheira em via pública, atirando contra ela na manhã da segunda-feira. Após o crime, equipes do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foi acionado para o caso e e encontrou a vítima sem vida. O local foi isolado pelos PMs para perícia e remoção do corpo por parte do Departamento de Polícia Técnica (DPT). >
Na sequência da busca pelo suspeito, os militares encontraram Ladislau sem vida dentro de uma residência no bairro do Parque Verde. >