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Ilha de médico baiano alvo da PF era usada para 'treinar' médicos e indicar produtos ilegais

Gabriel Almeida é acusado de fazer parte de uma quadrilha que produz Mounjaro de forma ilegal

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 1 de dezembro de 2025 às 07:41

Gabriel Almeida
Gabriel Almeida Crédito: Reprodução/Instagram

A Ilha de Carapituba, propriedade do médico baiano Gabriel Almeida, que é investigado pela Polícia Federal (PF) por produção ilegal de ‘Monjauro’, era usada como um ‘centro de treinamento’ de médicos e de divulgação dos produtos ilegais. De acordo com o Fantástico, o local, que fica na Baía de Todos os Santos e a 40 minutos de Salvador, reforçava a estratégia de comercialização do medicamento.

"A Ilha funcionava não apenas como um centro de estudos, mas também a apresentação dos produtos para que fossem vendidos para clínicas e laboratórios", disse o delegado da Polícia Federal, Fabrízio Galli, ao Show da Vida. O local, que pertence a Gabriel e a um grupo de médicos que o adquiriram em consórcio, funcionava como uma escola do ‘Protocolo de Emagrecimento’.

Paraíso dos Médicos por Reprodução

Depois da operação, a defesa do médico baiano confirmou ao Fantástico que ele não é especialista em endocrinologia, mas fez Pós-Graduação na área em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Nessa manifestação, a defesa confirmou a reunião dos grupos na ilha, mas salientou que o médico não é responsável pela fabricação dos medicamentos investigados pela PF.

Gabriel Almeida tem quase 750 mil seguidores nas redes sociais e é conhecido por recomendar Mounjaro para emagrecimento. Além de médico, ele é escritor, professor e palestrante. A Operação Slim, da qual o médico é alvo, cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados.

Médico Gabriel Almeida por Reprodução/Instagram

A ação tem o objetivo de desarticular uma rede dedicada à produção, fracionamento e comercialização clandestina do princípio ativo tirzepatida, utilizado em medicamentos injetáveis para tratamento de diabetes e obesidade. De acordo com as investigações, o grupo mantinha estrutura de fabricação em condições incompatíveis com padrões sanitários, realizando envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular.

Foram encontrados indícios de produção em série em escala industrial, prática não permitida no âmbito da manipulação magistral autorizada pela legislação vigente. Almeida disse, em publicação feita no Instagram, que tem provas de que a manipulação da Tirzepatida, princípio ativo do medicamento Mounjaro, é legalizada no país. "O dia hoje promete assim como todos os outros dias que virão, apesar da atrocidade cometida ontem", disse o médico.

Tags:

Médico Operação Canetas Emagrecedoras Gabriel Almeida