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Yan Inácio
Publicado em 17 de novembro de 2025 às 20:19
Segundo o G1, o aborto aconteceu no dia 12 de novembro, no Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho. Dois dias depois, o feto foi liberado para sepultamento, quando houve o velório e o enterro.>
No dia seguinte, um funcionário da unidade de saúde pediu que o casal retornasse ao hospital. Lá, eles foram informados de que o feto havia sido trocado e que o embrião não era o filho deles. A família autorizou, então, uma exumação e realizou um novo sepultamento, agora com o feto correto.>
Segundo a mulher, ela fez a identificação na hora da liberação, mas os bebês eram idênticos, com mesmo mês de nascimento e tamanho, mas a troca foi um erro dos funcionários do hospital. “No papel de óbito estava tudo: meu nome, a hora, a data. Quem foi irresponsável foram eles, por não conferirem o documento. Meu bebê estava no congelador e o da outra mãe não estava”, disse ao G1.>
Em nota, a Polícia Civil informou que investiga a denúncia de possível troca de fetos ocorrida na unidade de saúde. “Pessoas estão sendo ouvidas e outras diligências são realizadas para esclarecer o caso”, declarou.>
Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirmou que instaurou uma sindicância para apurar a troca de embriões. Segundo o órgão, a direção do Hospital Regional Mário Dourado Sobrinho, gerido pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), identificou a falha na conferência da identificação de um natimorto.>