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Maysa Polcri
Publicado em 29 de setembro de 2025 às 19:23
O baiano Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, investigado pela morte de uma mulher na cidade de Rio Verde, em Goiás, é suspeito de outros 15 crimes. Ele está preso desde 12 de setembro, quando voltou ao local onde Elisângela Silva de Sousa foi morta e foi detido pela polícia. Segundo as investigações, ele também é suspeito de feminicídio, furto, ocultação de cadáver, tentativa de estupro e latrocínio. >
As informações foram divulgadas pelo delegado Adelson Candeo, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29), de acordo com o G1 Goiás. A Polícia Civil do estado informou que considera o homem um "criminoso em série". Até o momento, ele confessou três feminicídios, segundo com o investigador. >
Nascido em Salvador, Rildo é investigado por cinco crimes supostamente cometidos na Bahia. São eles: roubo, um estupro, dois homicídios e um caso de violência doméstica. Dos 11 crimes em que é suspeito em Goiás, a maioria ocorreu no Bairro Popular, em Rio Verde, após se mudar para o estado goiano em janeiro de 2025.>
De acordo com a polícia, o suspeito tinha o costume de usar uniforme, para se disfarçar como um funcionário de limpeza urbana, ao cometer os crimes. "O uniforme era usado sempre na prática dos crimes, tanto no latrocínio quanto no feminicídio. Era uma forma de facilitar a abordagem da vítima, andar de madrugada pelas ruas e evitar uma eventual abordagem da polícia", explicou o delegado Adelson Candeo, durante a coletiva. >
Rildo dos Santos trabalhava como mototaxista e entregador de aplicativo em Salvador. Segundo a esposa de Rildo, que ainda mora em Salvador, o homem costumava sair de madrugada e mudava o comportamento quando usava drogas.
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A mulher prestou depoimento para a polícia e, em entrevista para a CBN Goiânia, informou que, em algumas situações, o baiano chegou a falar sobre “carregar peso de almas”, assim como não suportava “arrastar corpos”. Ainda revelou que os parentes estão sofrendo com a situação e quebraram uma televisão para a mãe de Rildo não acompanhar as notícias.>