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Tarifaço pode fazer cair preço da carne vermelha? Entenda

Profissionais do mercado da carne explicam impacto para os baianos

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 23 de julho de 2025 às 07:00

Carne bovina
Carne bovina Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

Desde que a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros foi anunciada por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, o mercado da carne brasileira demonstrou preocupação - os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil quando se trata de bovinos. Junto com a preocupação do setor, surgiu uma expectativa de redução no preço da carne vermelha por parte de consumidores internos, diante dos empecilhos para a exportação.

De acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), se o tarifaço tiver início no dia 1º de agosto, pode haver perdas de US$ 1,3 bilhão para o setor de carne bovina em 2025, valor que pode ultrapassar U$ 3 bilhões nos próximos anos. Com isso, o segmento deve buscar novos mercados, embora, inicialmente, a produção precise ser escoada dentro do país.

Júlio César Melo, presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado da Bahia (Sincar-BA), explica que a Bahia não exporta carne, portanto, não será prejudicada. Dessa forma, se o tarifaço for adiante, os consumidores baianos vão poder comprar carne mais barata. “Sempre que sobra no mercado interno, não há o que fazer além de enviar para os locais que têm menor produção. Então, vai ter baixa de preço no Brasil inteiro”, projeta.

Carne bovina sobe de preço nos açougues de Salvador por Arisson Marinho/CORREIO

Gerente do açougue Beef, em Brotas, Geilândio Domingos já se prepara para um eventual barateamento de preço. “Se a tarifa permanecer, vai ser preciso reduzir, porque não tem como permanecer o mesmo valor com essa tarifa”, afirma.

Por sua vez, Fábio Barbosa, gerente do Atacadão 1000 Carnes, no Politeama, estima um impacto menor. “Quando falamos de exportação para os Estados Unidos, falamos de uma carne de mais qualidade, que é considerada nobre. A carne do dia a dia me parece que não vai ser afetada de imediato, diferente do que aconteceria se nossa exportação fosse para a China, que consome mais carne de segunda”, finaliza.