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Após encontro na ONU, Lula e Trump conversam por videoconferência hoje

Conversa entre os presidentes dos EUA e do Brasil ocorre após o 'tarifaço' sobre os produtos brasileiros

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 6 de outubro de 2025 às 11:09

Lula e Donald Trump
Lula e Donald Trump Crédito: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta segunda-feira (6) de uma videoconferência com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A reunião estava programada para as 10h30, mas ainda não há confirmação sobre a duração ou o encerramento do diálogo.

Lula acompanhou a chamada do Palácio da Alvorada, junto do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Internacionais) e Sidônio Palmeira (Secom).

A possibilidade do encontro havia sido anunciada por Trump no mês passado, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Na ocasião, os dois líderes se cumprimentaram brevemente após os discursos e concordaram em manter contato. Trump comentou que houve uma boa "química" entre eles, enquanto Lula afirmou que "aquilo que parecia impossível deixou de ser impossível e aconteceu" e destacou que a relação mostrou sinais positivos.

Memes sobre discursos de Trump e Lula na ONU por Reprodução

Auxiliares do presidente brasileiro indicaram que a preferência era iniciar com um contato por videoconferência ou telefone antes de uma eventual reunião presencial. A ideia era que os presidentes pudessem discutir dúvidas, identificar convergências e divergências na negociação comercial e construir gradualmente uma relação de confiança.

Relação delicada

O relacionamento entre Lula e Trump é considerado complexo desde a eleição do americano no final de 2024, exigindo cautela da diplomacia brasileira. Segundo diplomatas, há preocupação de que o encontro possa ser afetado por mudanças de posição ou interferências de assessores de Trump.

O chamado "tarifaço", com sobretaxa de 50% sobre determinados produtos brasileiros, foi implementado pelo governo norte-americano em agosto e afetou cerca de 36% das exportações do Brasil aos EUA. A medida veio em parte por questões econômicas, como um suposto déficit comercial com o Brasil, e também por motivos políticos, relacionados ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de alegações sobre direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos.

Lula reafirmou na ONU que a soberania do Brasil e a independência do Judiciário não estão em debate, mas mostrou-se aberto a negociações comerciais. Já entre os temas de interesse para os EUA estão regulação de big techs e exploração de terras raras.