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Autismo: documento atualiza diretrizes de diagnóstico e tratamento

Publicação alerta que fatores como vulnerabilidade social e uso excessivo de telas podem mimetizar sintomas do transtorno, exigindo atenção redobrada dos profissionais

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 22:20

Desacreditar o diagnóstico de autismo é uma forma de capacitismo (Imagem: vetre | Shutterstock)
Mudanças no diagnóstico e tratamento do autismo Crédito: Shutterstock

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI) publicou um novo documento de 33 páginas que atualiza as recomendações para o diagnóstico e tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. Elaborado por especialistas do Departamento Científico de Transtornos do Neurodesenvolvimento, o material reúne diretrizes práticas para profissionais da saúde que atuam com crianças e adolescentes autistas, reforçando que o diagnóstico do TEA é essencialmente clínico, baseado em observação, entrevista com os responsáveis e critérios do DSM-5.

O documento alerta que fatores como vulnerabilidade social e uso excessivo de telas podem mimetizar sintomas do transtorno, exigindo atenção redobrada dos profissionais. Para o diagnóstico, recomenda-se avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, antecedentes gestacionais e familiares, observação direta da criança e entrevistas com os pais, além do uso de escalas de rastreio e avaliação como M-Chat, CARS-2, ADI-R e ADOS-2.

[Edicase]Desacreditar o diagnóstico de autismo é uma forma de capacitismo (Imagem: vetre | Shutterstock) por Imagem: vetre | Shutterstock

A definição do nível de suporte deve seguir os critérios do DSM-5, com cautela em crianças pequenas, e exames laboratoriais ou de imagem não são essenciais, mas podem auxiliar em diagnósticos diferenciais. Quanto ao tratamento, o documento enfatiza abordagens terapêuticas baseadas em evidências, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e modelos naturalísticos, incluindo terapia cognitivo-comportamental, ensino por tentativas discretas, modelagem e treino de habilidades sociais.

A carga horária deve ser definida em conjunto com a equipe multidisciplinar, respeitando as necessidades individuais. Não há medicamentos específicos para os sintomas centrais do TEA, sendo os fármacos indicados apenas para comorbidades como TDAH, agressividade e distúrbios do sono, nos quais a melatonina é apontada como a opção com maior evidência para melhorar a qualidade do sono em crianças com autismo.

Siga no Instagram: @flaviaazevedoalmeida

Por Flavia Azevedo, com agências