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Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2024 às 10:07
A caixa-preta da aeronave que caiu em São Paulo e matou cinco pessoas foi encontrada na tarde de quinta-feira (24). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. Os gravadores registram dados da cabine de pilotagem e vão ajudar a investigar a causa do acidente aéreo.
O avião era do modelo Embraer-121 Xingu, fabricado em 1982 pela Embraer. Ele foi adquirido pela empresa baiana Abaeté Aviação em 2006 e, desde então, era utilizado para fazer o serviço de táxi aéreo.
Com capacidade para até oito pessoas, o veículo aéreo saiu com três passageiros, o piloto e o copiloto de Florianópolis (SC) rumo a Belo Horizonte (MG), onde iriam parar para abastecer. O destino final da viagem era Salvador.
Todos que estavam a bordo eram funcionários da Abaeté Aviação. Tratava-se do comandante Jefferson Rodrigues Ferreira, 36 anos, o copiloto Dulcival da Conceição Santos, 39, a médica Sylvia Rausch Barreto, 31, o mecânico Joseilton Borges, 53, e o enfermeiro Erisson Silva da Conceição Cerqueira. Todos eles eram baianos, exceto Dulcival, que nasceu em Sergipe, mas vivia em Salvador. Em nota, a empresa disse que estava acolhendo a família e oferecendo todo o suporte necessário.
Segundo os registros, a documentação do transporte aéreo estava regular. A Certidão de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) venceria em 25 de junho de 2025 e a situação era considerada normal. O fato da aeronave ser um bimotor, inclusive, era mais um fator a favor da segurança do veículo, na perspectiva de Raul Marinho, especialista em aviação e diretor técnico da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).